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Diagnóstico e Tratamento da Epicondilite Medial

Dr Diego de Castro
27/03/2024
Dr Diego de Castro Neurologia
Autor: 
Dr. Diego de Castro dos Santos

CRM-SP 160074 / CRM-ES 11.111
Neurofisiologia clínica - RQE 74154
Neurologia - RQE 74153.
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Se você está enfrentando os sintomas de epicondilite medial, entendemos que isso pode ser estressante e exaustivo, especialmente se eles estão interferindo na qualidade do sono ou na realização de suas atividades diárias.

Numerosos estudos estão em andamento para isolar a forma mais eficaz de manejo desta condição. As abordagens de tratamento variam de repouso a fisioterapia e procedimentos não invasivos a cirurgia.

De acordo com artigo publicado na StatPearls, a terapia por ondas de choque tem sido investigada na última década como uma alternativa a outras formas de tratamento, especialmente em casos de um processo de cicatrização fracassado na maioria dos distúrbios relacionados ao tendão.

Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre Diagnóstico e Tratamento da Epicondilite Medial e como a terapia por ondas de choque pode ajudar em sua recuperação.

Diagnóstico da Epicondilite Medial

Conforme a Mayo Clinic, o diagnóstico pode ser confirmado pelo seu médico durante uma avaliação abrangente, subjetiva e clínica.

Inicialmente você será questionado sobre sua dor e quais são os fatores agravantes e amenizantes. Ele também fará perguntas sobre sua saúde geral e anterior, e qual é sua rotina normal de atividades/exercícios.

O exame clínico pode incluir:

  • Avaliação da amplitude de movimento da mão, punho e cotovelo
  • Procura por vermelhidão ou inchaço ao redor do cotovelo
  • Sentir suavemente ao redor da articulação do cotovelo e ao longo dos músculos do antebraço para identificar a localização da sua dor
  • Avaliação da sua força de preensão
  • Medir o comprimento e a flexibilidade muscular
  • Avaliar de forma mais global outras áreas que também podem ser afetadas ou que contribuem para os seus sintomas, como pescoço, costas e ombros.

Às vezes, um raio X pode ser solicitado para excluir outras causas de dor no cotovelo, como anomalias ósseas, osteoartrite ou fraturas, mas tem pouco benefício diagnóstico se houver suspeita de cotovelo de golfista.

Uma ultrassonografia pode ajudar a identificar qualquer degeneração, ruptura ou inflamação do tendão em pacientes que:

  • Não temos certeza de um diagnóstico
  • Suspeitamos de uma grande ruptura
  • Ainda sentem dor apesar do tratamento.

A ultrassonografia é capaz de visualizar claramente a qualidade do tendão e a inflamação associada à tendinopatia, possibilitando avaliar tendões, estrutura e patologia. É especialmente útil no diagnóstico de ruptura de tendão, o que pode influenciar qual tratamento é melhor para você.

Raramente, são realizados estudos de imagem mais abrangentes – como ressonância magnética.

Tratamento da Epicondilite Medial

É importante que o seu tratamento comece o mais rápido possível para garantir o melhor resultado. A chave para os estágios iniciais do tratamento conservador é evitar que o tendão se rompa ainda mais e permitir que ele se cure. Depois disso, você precisará trabalhar para recuperar toda a amplitude de movimento e restaurar a força e função muscular máxima.

De acordo com National Institutes of Health, isso pode incluir alguns ou todos os seguintes:

  • Educação do paciente – Ter um bom entendimento de sua condição e do que é necessário para seu tratamento e sua recuperação.
  • Descanso relativo e modificação da atividade – Inicialmente você precisará descansar a mão e o pulso para permitir que a dor e a inflamação se acalmem e os tendões flexores cicatrizem. Pode ser necessário usar uma tala no pulso por um curto período de tempo e modificar as atividades que você realiza para evitar movimentos repetitivos e dolorosos.
  • Terapia manual – Seu fisioterapeuta pode usar técnicas de terapia manual, como mobilizações articulares e massagens nos músculos circundantes. Isso ajudará a reduzir a tensão e a dor muscular.
  • Controle da dor – Você também pode se beneficiar tomando medicamentos de venda livre, como analgésicos e anti-inflamatórios.
  • Exercícios de carga específicos – Pesquisas em medicina esportiva mostraram que exercícios de fortalecimento de resistência lenta são um aspecto crucial da reabilitação de tendões.
  • Acupuntura – Pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar o fluxo sanguíneo nas áreas lesionadas, o que auxilia e acelera a cicatrização da tendinite.
  • Exercício de amplitude de movimento – Esses exercícios são projetados para mobilizar a articulação e alongar os músculos para ajudar a restaurar a amplitude normal de movimento.
  • Bandagem esportiva – Quando você retornar às atividades, uma cinta especial ou técnicas específicas de bandagem esportiva podem ser usadas para reduzir a pressão sobre o tendão, o que ajudará a limitar o risco de agravamento dos sintomas.
  • Treinamento funcional e esportivo específico – uma vez que a dor tenha passado e você tenha recuperado boa força e amplitude de movimento, você pode progredir para exercícios de reabilitação específicos para esportes mais exigentes.

Se os sintomas ou a progressão for lenta, existem outras opções de tratamento disponíveis, incluindo Injeções de esteroides, Injeção de plasma rico em plaquetas e terapia por ondas de choque.

Terapia por Ondas de Choque para Epicondilite Medial

De acordo com artigo publicado na BioMed Research International, a terapia por ondas de choque é uma opção de tratamento eficaz, não invasiva e baseada em evidências para o tratamento de tendinopatias, incluindo o cotovelo de golfista. A terapia produz uma série de ondas sonoras que fornecem uma pequena dose de microtrauma controlado aos tendões extensores do antebraço.

A onda de choque estimula o processo natural de cura, iniciando uma nova regeneração do tendão. A dor também é reduzida, à medida que as terminações nervosas locais ao redor do tendão ficam insensíveis aos pulsos.

A aplicação de ondas de choque proporciona alívio da dor após o tratamento, além de estimular a normalização e regeneração tecidual a longo prazo. Tratamentos terapêuticos relacionados à penetração de tecidos pela onda de choque trazem benefícios na forma de:

  • Melhor suprimento de sangue tecidual – aumento da microcirculação e metabolismo
  • Tônus muscular reduzido – efeito relaxante
  • Efeito anti-inflamatório e analgésico – efeito terapêutico permanente
  • Regeneração tecidual – redução de cicatrizes, aumento da produção de colágeno
  • Desintegração de calcificações – tratamento não invasivo de doenças degenerativas.

Recomenda-se que os pacientes façam no mínimo 3 sessões para que o tratamento seja eficaz.

Quando Considerar Cirurgia

Como último recurso, a cirurgia é uma opção,geralmente quando os sinais e sintomas não responderem ao tratamento conservador em 6 a 12 meses.

A cirurgia do cotovelo do golfista é realizada ambulatoriamente. Envolve fazer uma incisão ao longo do braço sobre o epicôndilo medial, o tendão afetado é exposto e o segmento danificado é removido. O objetivo da cirurgia é liberar a pressão do tendão para ajudá-lo a se reparar e curar.

Após qualquer cirurgia, você será encaminhado para reabilitação pós-operatória cerca de uma semana após a cirurgia. Por volta dos 3 a 6 meses, os pacientes iniciam um retorno progressivo às atividades esportivas específicas.

Felizmente, a maioria das pessoas se recupera sem cirurgia e depois de descansar o braço por cerca de seis semanas. Mas se não for tratado, o cotovelo do golfista pode causar danos permanentes, como limitar a amplitude de movimento do cotovelo, causar dor crônica e enfraquecer a aderência.

Dr Diego de Castro Neurologista

Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP e atua na reabilitação de pacientes com diversas condições relacionadas à dor crônica, por meio de uma avaliação neurológica elaborada e da realização da terapia por ondas de choque, entre outras abordagens terapêuticas.

No Serviço de Especialidades Neurológicas, com unidades em Vitória - ES e São Paulo, oferece um serviço de qualidade de assistência para melhorar a qualidade de vida de pacientes que sofrem com um sintoma tão debilitante como a dor crônica.

Para saber mais sobre a nossa abordagem no tratamento com ondas de choque, veja abaixo nossas informações de contato:

Avenida Américo Buaiz, 501 – Ed. Victória Office Tower Leste, Sala 109 - Enseada do Suá, Vitória - ES, 29050-911

Tel: (27) 99707-3433

R. Itapeva, 518 - sala 901 Bela Vista - São Paulo - SP, CEP: 01332-904

Telefones: (11) 3504-4304

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Dr Diego de Castro dos Santos é Neurologista pela USP e responsável pelo Serviço de Especialidades Neurológicas – Eletroneuromiografia. Atua como neurologista em Vitória Espírito Santo ES e em São Paulo no tratamento de Dor de Cabeça, Depressão, Doença de Parkinson, Miastenia gravis e outras doenças. Também se dedica a reabilitação de pacientes com AVC, distonias e crianças com paralisia cerebral, por meio de aplicação de toxina botulínica (Botox) e neuromodulação.
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