A resposta da grande maioria talvez fosse sim. Temos necessidades de pílulas e medicalizamos a vida como um todo. Existe uma ideia de cura ao tomar um medicamento que muitas vezes é real, mas em outras vezes é desapontadora. No caso da Doença de Alzheimer, não temos ainda medicamentos que possam atrasar seu início.
No entanto, os estudos têm apontado para modelos com algum benefício preventivo baseado na alimentação saudável e na prática de atividades físicas. No post anterior citamos um interessante trabalho científico sobre o consumo de vegetais verdes folhosos e seu impacto positivo em retardar o início da doença de Alzheimer.
Este mês a mesma revista de Neurologia (Neurology) publicou um estudo que avaliou a incidência de Alzheimer em mulheres de meia idade até a fase idosa. O resultado observado foi que mulheres que realizavam atividade física intensa só foram apresentar demência cerca de 9 anos depois das mulheres sedentárias ou com baixa atividade física.
O estudo reforça a importância da motivação, da prática da atividade física e de uma vida saudável para o bom funcionamento cerebral. Por enquanto, ao falar em tempo de vida com a memória funcionando e livre de Doença de Alzheimer atividade física e boa alimentação é o melhor remédio.