De acordo com a American Academy of Family Physicians, nem sempre a hipotensão ortostática é sinal de um problema com sua saúde. Mas mesmo se os seus sintomas não estão relacionados a uma condição grave, ainda podem levar a sérios problemas. Por exemplo, sentir tontura pode levar a uma queda.
Quando ficar em pé causa tontura, mesmo com movimentos simples, como levantar-se do sofá, a investigação é fundamental para encontrar a causa e seguir com o tratamento adequado.
Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre Diagnóstico e Tratamento da Hipotensão Ortostática.
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De acordo com a Harvard Medical School, a hipotenção ortostática não é apenas um episódio isolado de tontura ao levantar. Para ser diagnosticada, a pressão arterial precisa cair em pelo menos 20 mmHg na sistólica (o "máximo") ou 10 mmHg na diastólica (o "mínimo") dentro de três minutos após a mudança de posição para a postura ereta.
O neurologista, atento a esses detalhes, pode pedir um teste ortostático, que mede a pressão arterial e a frequência cardíaca em diferentes posturas. Em alguns casos, um Tilt Test (teste da mesa basculante) ajuda a confirmar o quadro, simulando diferentes posturas sob controle médico.
A história clínica também é fundamental. Por este motivo, seu médico pode lhe fazer algumas perguntas:
Conforme artigo publicado na Neurology (https://www.aan.com/PressRoom/Home/PressRelease/1409), o tratamento da hipotensão ortostática tem duas frentes:
Primeiro, alguns ajustes no estilo de vida já fazem diferença. Levantar devagar é um deles. Se você costuma sair da cama como se estivesse atrasado para um compromisso, tente um novo ritual: primeiro sente-se, respire fundo, movimente os pés e as pernas, e só depois se levante.
A Mayo Clinic também recomenda as seguintes práticas:
De acordo com a Cleveland Clinic journal of medicine, raramente, as pessoas com hipotensão ortostática precisam de medicamentos para aumentar o volume e a pressão sanguínea. Mas quando as mudanças comportamentais não são suficientes para reduzir os sintomas, alguns medicamentos podem ser usados:
Mas cada caso é único, e o neurologista precisará avaliar os benefícios e riscos de cada medicamento, ajustando as doses conforme necessário. Converse com seu médico sobre os riscos e benefícios desses medicamentos para determinar qual é o melhor para você.
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP e se dedica integralmente ao universo do diagnóstico e assistência.
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