Segundo a Mayo Clinic, pessoas com esclerose múltipla sofrem com uma grande diversidade de sintomas. Eles podem ser experimentados em diferentes partes do corpo, dependendo de qual parte do cérebro, nervo óptico ou medula espinhal é afetada. Os sintomas da Esclerose Múltipla também podem sofrer mudanças na gravidade de ano para ano, mês a mês, e até mesmo no dia-a-dia.
Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre os sintomas da Esclerose Múltipla.
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O NHS explica que a esclerose múltipla pode causar uma ampla gama de sintomas e afetar qualquer parte do corpo. Os sintomas também podem manifestar-se de forma imprevisível e afetar os indivíduos de forma diferente.
Os sintomas de algumas pessoas se desenvolvem e pioram constantemente com o tempo, enquanto para outras eles vêm e vão. Em alguns casos, a doença começa com uma sensação sutil, e seus sintomas não progridem por meses ou anos. Às vezes, os sintomas pioram rapidamente, dentro de semanas ou meses.
Os sintomas mais comuns de esclerose múltipla são:
Os sintomas menos comuns incluem:
Nos estágios posteriores, as pessoas podem experimentar mudanças na percepção e no pensamento, bem como na sensibilidade ao calor.
A International Advisory Committee on Clinical Trials of MS explica que embora não seja possível prever como a doença irá progredir em um paciente, podemos definir quatro cursos básicos de doença:
Definida como um primeiro episódio de sintomas neurológicos causados por inflamação e desmielinização no sistema nervoso central. O episódio é característico da esclerose múltipla, mas ainda não atende aos critérios para um diagnóstico de EM, pois também pode ser a primeira manifestação de outras condições como o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), a Doença de Behçet, dentre outras.
A CIS deve ser avaliada por um neurologista especialista em doenças desmielinizantes, para definir o risco de conversão para esclerose múltipla.
O curso mais comum da doença é caracterizado por ataques claramente definidos de sintomas neurológicos. Também chamados de recaídas ou exacerbações, estes ataques são seguidos por períodos de recuperação parcial ou completa (remissões).
Durante as remissões, todos os sintomas podem desaparecer, ou alguns podem continuar e se tornar permanentes. No entanto, não há progressão aparente da doença durante os períodos de remissão.
Caracteriza-se pela piora gradual da função neurológica a partir do início dos sintomas, sem recaídas ou remissões. Mas os tratamentos existentes não são muito eficazes para este tipo de esclerose múltipla.
O diagnóstico da EMPP ocorre, geralmente, mas tarde na vida, afetando principalmente as mulheres e causando incapacidade mais precocemente do que nos outros tipos.
Geralmente entre 10 e 20 anos após diagnóstico de EMRR, algumas pessoas evoluem para este tipo. O curso da doença torna-se mais estável, praticamente sem recaídas ou remissões.
O processo de danos continua. Porém, há menos inflamação e mais um declínio lento no funcionamento dos nervos.
A EMPS é difícil de tratar e de controlar no dia-a-dia. Os tratamentos funcionam de forma moderada, mas a maioria das pessoas enfrentam dificuldades para realizar suas atividades diárias.
Segundo a Multiple Sclerosis Society UK, se você tem esclerose múltipla recidiva, pode ter surtos seguidos por períodos livres de sintomas chamados remissões. Para ser considerada uma recaída, o sintoma deve começar pelo menos 30 dias após o seu último surto e manter-se por pelo menos 24 horas.
O mecanismo exato que leva a uma recaída é desconhecido, mas acredita-se estar relacionado a uma resposta imune global aumentada. Há algumas evidências de que os seguintes fatores possam desencadear uma recaída:
Uma recaída pode levar a mais danos nas células cerebrais e desmielinização.
Uma exacerbação de EM geralmente dura menos de 24 horas e pode ser desencadeada por gatilhos como:
Normalmente, remover o estressor pode ajudar a resolver a exacerbação. Muitas vezes é difícil distinguir uma exacerbação de uma recaída. Por este motivo, qualquer sintoma novo ou que se manifeste com mais intensidade deve ser discutido com o seu médico.
Não há cura para esclerose múltipla. No entanto, os tratamentos podem ajudar a acelerar a recuperação de ataques, modificar o curso da doença e gerenciar os sintomas.
Dr Diego de Castro cuida de pacientes com diversas doenças neurológicas e realiza o exame de eletroneuromiografia SP e eletroneuromiografia em Vitória ES em casos complexos e condições genéticas raras.
Com o propósito de oferecer um atendimento de excelência e confiança, o Dr Diego de Castro realiza uma avaliação neurológica minuciosa, capaz de auxiliar na definição diagnóstica de seus sintomas e atua juntamente à equipe multidisciplinar para fornecer um tratamento eficaz a seus pacientes.
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