É muito comum os pacientes com Parkinson utilizarem vários medicamentos. E o custo mensal acaba sendo muito alto. Mas é possível conseguir os Remédios para Parkinson no SUS, reduzindo essa carga financeira.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro e a Advogada Betânia Andrade explicam como é o processo para conseguir os Remédios para Parkinson no SUS.
Lei da Universalidade do SUS Garante os Remédios para Parkinson no SUS
Existe uma lei, a Lei da Universalidade do SUS, que assegura o acesso integral aos remédios da doença de Parkinson, ou seja, é possível conseguir essas medicações gratuitamente.
Primeiro, é preciso esclarecer que não é o fato de ter Parkinson ou qualquer patologia que concede os direitos, são os sintomas que fazem com que essas pessoas se enquadrem como pessoas com deficiência, porque, com o agravamento da doença, acontecem limitações físicas.
Remédios para Parkinson na Farmácia de Alto Custo
Entre as doenças neurológicas, a doença de Parkinson é uma que tem um tratamento, um protocolo bem estabelecido pelo Ministério da Saúde e realmente é um dos melhores de acesso à medicação. As medicações levodopa, pramipexol, amantadina e entacapona são garantidas pelo SUS.
Quando as pessoas vão na farmácia do posto perto de casa e não tem o remédio, elas desistem. O que muitas pessoas não sabem é que existem farmácias regionais que atendem municípios vizinhos de uma localidade, essa farmácias utilizam uma receita especial de medicamentos especializados, com formulários padronizados que nós profissionais preenchemos com os medicamentos e a dosagem.
E isso é importante porque a doença de Parkinson não tem cura, você vai utilizar o medicamento por um período contínuo, pelo resto da vida, então o gasto financeiro de você custear esse tratamento durante um longo prazo é muito grande.
Quando Entrar com uma Ação Judicial
E se chegou na farmácia Municipal da cidade e não tem, chegou na farmácia regional e não tem, como o Parkinson já tem um protocolo Clínico bem estabelecido com os medicamentos incorporados, é possível procurar a defensoria pública ou um advogado especializado para ajuizar uma demanda judicial para que o estado custeie financeiramente este medicamento.
Então, não é pelo fato de chegar na farmácia Municipal ou mesmo na regional e ouvir eles dizendo "Ah não, a gente não tem o medicamento" mesmo que eles aleguem falta de recursos, não desistam, é um remédio que mensalmente fica caro e a longo prazo, por tempo indeterminado, é um montante financeiro muito significativo e é um direito dos pacientes.
Dr Diego de Castro Neurologista e Neurofisiologista
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP, especialista em Parkinson e Distúrbios do Movimento e tem a missão de cuidar de pessoas.
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