Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dra Laura Moriyama explicam sobre a discinesia no Parkinson precoce e quando começar a levodopa para tratamento destes pacientes, a fim de evitar os movimentos involuntários, efeitos adversos que acontecem quando utilizamos altas doses deste medicamento.
Quando a doença de Parkinson começa por volta dos 40 anos de idade, ela evolui de forma muito parecida que nos pacientes com mais idade. Mas há um detalhe relevante neste grupo de pacientes: a Discinesia.
Segundo a Johns Hopkins Medicine, a doença é associada a morte de uma região cerebral chamada de substância negra, que produz dopamina.
A levodopa é um medicamento que repõe a dopamina que está em falta nos pacientes com Parkinson. Porém, em doses elevadas, este medicamento pode causar movimentos involuntários, o que é chamado discinesia.
O que é Discinesia
A discinesia é um sintoma que limita muito a vida do paciente, especialmente em quadros que ela prolonga-se por muito tempo. Muitos cuidadores também podem acabar ficando assustados com os movimentos involuntários, principalmente com o receio do paciente cair ou estar sentindo dor.
Discinesia no Parkinson Precoce
Pessoas com Parkinson Precoce têm maior possibilidade de desenvolver discinesia precocemente, pois vão conviver com a doença de Parkinson por mais anos e tomar a levodopa por mais tempo.
Por este motivo, por muito tempo, um pensamento se difundiu na comunidade médica de que a terapia poupadora de levodopa seria mais interessante para tratar casos de Parkinson precoce.
Mas esses pacientes tinham um prejuízo motor muito importante, ficando impossibilitados de sair de casa, trabalhar, divertir-se e levar uma vida normal.
Quando Começar a Levodopa no Parkinson Precoce
Atualmente, já temos a compreensão de que a levodopa pode ser iniciada já nos primeiros momentos do tratamento, inclusive para pacientes com Parkinson precoce. O cuidado, neste caso, é iniciar com doses mais baixas, que serão aumentadas gradualmente, conforme necessário.
Quando for necessário o uso de doses mais altas e houver um maior risco do paciente desenvolver discinesia, podemos entrar com outras medicações, ou mesmo avaliar a possibilidade da cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda, já que estes pacientes respondem muito bem ao procedimento.
Dr Diego de Castro Neurologista e Neurofisiologista
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP, especialista em Parkinson e Distúrbios do Movimento e tem a missão de cuidar de pessoas.
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