A alimentação para pessoas com epilepsia possui algumas particularidades, como a retirada dos carboidratos como fonte de energia e a utilização de gorduras saudáveis.
Uma dieta balanceada, com diferentes grupos alimentares, ajuda o corpo e o cérebro a funcionarem melhor e também pode ajudar a reduzir o risco de convulsões em algumas pessoas com epilepsia.
Saiba mais sobre estes aspectos e porque eles auxiliam no tratamento da epilepsia, com a leitura deste artigo.
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A dieta cetogênica, como é chamada, foi inicialmente descrita por Hugh Conklin, um pediatra de Michigan. Esse tipo de alimentação para pessoas com epilepsia é rica em gordura, pobre em carboidratos e com proteína em quantidades normais.
Essa dieta foi inicialmente usada para o tratamento de epilepsia infantil que não responde ao uso de medicamentos, desde a década de 1920.
A alimentação pode ajudar algumas pessoas com convulsões mal controladas usando níveis específicos de gordura, carboidratos e proteínas para afetar o funcionamento do cérebro.
Embora seu uso tenha se tornado menos frequente com a introdução de medicamentos anticonvulsivantes, a dieta recuperou o reconhecimento nos últimos 15 a 20 anos. Atualmente, diversos estudos estão identificando que a dieta cetogênica também é uma ótima alimentação para pessoas com Epilepsia.
A dieta cetogênica é uma maneira de produzir um estado de metabolismo chamado cetose. Quando uma pessoa está em cetose, seu corpo está utilizando gordura em vez de carboidrato como combustível, o que, nessa situação, torna-se uma fonte alternativa de energia para alimentar o cérebro.
Apesar de quase um século de uso, os mecanismos relacionados à eficácia clínica da dieta cetogênica permanecem desconhecidos. Várias teorias sobre a ação da cetose crônica têm sido propostas, incluindo:
Com base nestes mecanismos, a dieta cetogênica é uma terapia apropriada para pacientes com convulsões associadas a distúrbios metabólicos.
Os pacientes que aderem à dieta cetogênica tornam-se mais alertas e exibem melhorias consideráveis na atenção, compreensão, níveis de atividade e resistência.
Normalmente, os pacientes permanecem na dieta por 1 a 2 anos, desde que seja benéfico e os efeitos colaterais sejam toleráveis. A dieta é reduzida ao longo de vários meses, diminuindo a proporção de gordura para proteínas e carboidratos e, em seguida, relaxando lentamente as restrições na pesagem de alimentos e na medição da ingestão de carboidratos.
Saiba mais sobre os efeitos adversos e seu manejo:
A mensagem principal deste artigo é que os pacientes com epilepsia têm opções além da intervenção farmacêutica e cirúrgica, e estas incluem mudanças na dieta que a ciência está validando como tendo eficácia significativa. Esta abordagem terapêutica, entretanto, deve ser discutida com o seu médico, antes de ser iniciada.
Estratégias alimentares também podem ser benéficas no tratamento de outras condições. Leia nossos artigos, para conhecer mais sobre este assunto:
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