Segundo a National Library of Medicine, Alucinações são a percepção de um objeto ou evento inexistente e experiências sensoriais que não são causadas por estímulo aos órgãos sensoriais. A palavra "alucinação" vem do latim e significa "vagar mentalmente".
Em termos leigos, envolvem ouvir, ver, sentir, cheirar ou mesmo provar coisas que não são reais. As alucinações auditivas, que envolvem ouvir vozes ou outros sons que não têm fonte física, são o tipo mais comum.
Frequentemente, pessoas com condições psiquiátricas, incluindo esquizofrenia e transtorno bipolar são as mais afetadas. No entanto, não importa o que esteja causando alucinações, elas devem ser levadas a sério.
Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre Alucinações, suas causas, tipos e formas de tratamento.
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De acordo com o NHS, as alucinações são mais frequentemente associadas à esquizofrenia, uma doença mental caracterizada por pensamentos e comportamentos desordenados. No entanto, também podem ser uma possível característica do transtorno bipolar.
Com transtorno bipolar I, alucinações são possíveis tanto com mania e depressão. No bipolar II, as alucinações podem ocorrer apenas durante a fase depressiva. O transtorno bipolar que se apresenta com alucinações e/ou delírios também pode levar ao diagnóstico de transtorno bipolar com características psicóticas.
Ocorrem mais frequentemente em pessoas com condições de saúde mental como esquizofrenia e transtorno bipolar, mas também podem ocorrer com as seguintes condições físicas e psicológicas:
Outras condições que também podem causar alucinações são:
Conforme artigo publicado no Industrial Psychiatry Journal, existem diferentes tipos:
Inicialmente, seu médico precisa descobrir o que está causando suas alucinações.
Depois de perguntar sobre seus sintomas, histórico médico e hábitos de vida, ele provavelmente fará um exame físico e solicitará alguns examessz para tentar descartar causas médicas ou neurológicas. Os testes de diagnóstico podem incluir:
Infelizmente, estudos mostram que as pessoas subnotificam alucinações. Ao conversar com um médico, é importante ser honesto sobre a duração e frequência, bem como os sintomas específicos associados às suas alucinações.
De acordo com a National Alliance on Mental Illness, o tratamento das alucinações dependerá do tipo de alucinação, do que a está causando e da sua saúde geral. Em geral, no entanto, seu médico provavelmente recomendará uma abordagem multidisciplinar que inclua medicação, terapia e autocuidado e suporte social.
A psicoterapia para alucinações envolve promover curiosidade ao paciente em torno dos detalhes dos sintomas, fornecendo psicoeducação, explorando "razões plausíveis" para as alucinações e normalizando a experiência.
Algumas estratégias de autocuidado podem ajudar os pacientes a lidar com alucinações auditivas:
Os medicamentos antipsicóticos muitas vezes são eficazes para tratar alucinações, seja eliminando ou reduzindo a frequência com que ocorrem ou tendo um efeito calmante que os torna menos angustiantes.
A estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr), um procedimento relativamente não invasivo que envolve a colocação de um pequeno dispositivo magnético diretamente no crânio, tem algumas evidências preliminares de que pode ser capaz de reduzir a frequência e a gravidade das alucinações auditivas em algumas pessoas com esquizofrenia.
Um aspecto importante de ajudar um ente querido que está experimentando alucinações é tranquilizá-lo de que o tratamento está disponível. Aqui estão alguns passos práticos para lidar com alucinações:
É importante lembrar que uma pessoa que começa a alucinar deve consultar um profissional de saúde imediatamente. Muitas condições médicas e mentais que podem causar alucinações podem rapidamente se tornar emergências. Além disso, a pessoa não deve ser deixada sozinha.
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Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP especialista em Distúrbios do Movimento e Neurogenética.
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