A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é um método de tratamento da depressão, não invasivo, que funciona por estimulação cerebral por indução eletromagnética. A Estimulação Magnética Transcraniana é realizada com uma bobina que produz um campo magnético, focado na área do cérebro que atua na regulação do humor.
A EMT é um procedimento seguro e bem tolerado. Ela é um tratamento eficaz para depressão em pacientes que não se beneficiaram com remédios ou não toleram os medicamentos antidepressivos.
Neste artigo, Dr Diego de Castro Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre o uso da Estimulação Magnética Transcraniana para tratamento da depressão. O objetivo deste artigo é esclarecer princípios básicos da EMT, mecanismos de ação e resultados como uma estratégia de tratamento da depressão.
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A Estimulação Magnética Transcraniana é uma técnica de neuromodulação eficaz para tratamento da depressão. Este procedimento foi aprovado pela FDA em 2008 e agora está disponível em clínicas e hospitais em todo o mundo.
A EMT modula o ambiente elétrico do cérebro usando campos magnéticos. Baseado no princípio da indução eletromagnética, os estímulos passam com facilidade e sem dor pelo couro cabeludo e crânio.
O campo eletromagnético é produzidos pela passagem rápida de correntes elétrica pela bobina do aparelho de estimulação. A bobina contém um eletroímã com núcleo ferromagnético que transforma a corrente em campo.
A intensidade do campo magnético produzida pelo aparelho é comparável a um dispositivo de ressonância magnética. No entanto o aparelho de estimulação foca em uma área limitada do córtex usando um design de bobina circular, figura oito, cônica ou do tipo capacete.
De acordo com informações da Cleveland Clinic:
De acordo com a Stanford School of Medicine, as principais indicações da Estimulação Magnética Transcraniana para tratamento da depressão são:
Medicamentos antidepressivos e psicoterapia são os tratamentos convencionais da depressão maior. Esses tratamentos, no entanto, não funcionam para todos os pacientes. Nesses casos, o procedimento de EMT é indicado como tratamento e pode também complementar os efeitos dos medicamentos antidepressivos e da psicoterapia.
Pacientes que não obtiveram uma resposta adequada dos antidepressivos ou que não conseguiram tolerar os medicamentos podem considerar a terapia com EMTr.
Pacientes com qualquer tipo de metal não removível em sua cabeça (com exceção de aparelhos ou restaurações dentárias), não devem receber EMTr. O não cumprimento desta regra pode causar o aquecimento, o movimento ou o mau funcionamento do objeto e resultar em ferimentos graves. A seguir, é apresentada uma lista de contraindicações ao tratamento com EMT:
Diversos estudos demonstraram que a estimulação magnética transcraniana no tratamento da depressão produz alterações na atividade neuronal em regiões do cérebro envolvidas na regulação do humor, como o córtex pré-frontal. À medida que cada pulso magnético passa pelo crânio e entra no cérebro, isso induz uma breve atividade das células cerebrais subjacentes à bobina de tratamento.
A frequência da entrega do pulso também influencia se a atividade cerebral é aumentada ou diminuída por uma sessão de EMTr. Estudos recentes também sugerem que a estimulação nos lados esquerdo e direito do cérebro pode ter efeitos opostos na regulação do humor.
A terapia com EMTr envolve uma série de sessões de tratamento, que variam em duração, dependendo da bobina usada e do número de pulsos administrados, mas geralmente duram em torno de 20 a 30 minutos. São necessárias, em média, 5 sessões por semana, em um curso típico de 4 semanas. No entanto, isso pode variar dependendo da resposta de um indivíduo ao tratamento.
Diferentemente da terapia de eletroconvulsoterapia (ECT), a EMTr não requer sedação ou anestesia geral. Portanto, os pacientes ficam totalmente acordados e conscientes durante o tratamento. Não há "tempo de recuperação", para que os pacientes possam voltar para casa e às atividades habituais (incluindo dirigir).
Segundo a UCLA Health, a EMTr é bem tolerada e associada a poucos efeitos colaterais. O procedimento tem bem menos efeitos colaterais do que os antidepressivos. Apenas uma pequena porcentagem dos pacientes interrompe o tratamento. Veja os efeitos colaterais:
A Estimulação Magnética Transcraniana é um dos tratamentos de para depressão oferecidos que por Dr Diego de Castro Neurologista em Vitória no Serviço de Especialidades Neurológicas. Se você vem enfrentando sintomas de depressão que não estão respondendo ao tratamento com medicamentos e psicoterapia, a EMT pode lhe ajudar a reconquistar sua qualidade de vida.
Uma avaliação neurológica pode ajudar no diagnóstico adequado, buscando identificar se existe alguma causa neurológica para os sintomas e indicando se esta técnica é uma possibilidade de tratamento para o seu caso.
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