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Diagnóstico e Tratamento da Fotofobia

Dr Diego de Castro
08/09/2022
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Como vimos no artigo da semana passada, Fotofobia é um sintoma desconfortável que, na maioria das vezes, não representa nenhuma condição grave e pode ser gerenciado com ajustes de estilo de vida. No entanto, segundo a American Academy of Ophthalmology, também pode ser sinal de um sério problema neurológico ou ocular.

Procurar atendimento médico e conversar sobre seus sintomas pode ajudar a encontrar a causa de sua fotofobia e a determinar uma forma de tratamento eficaz, caso seja necessário.

Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre Diagnóstico e Tratamento da Fotofobia.

Diagnóstico da Fotofobia

Segundo artigo publicado na Science Direct, para iniciar o diagnóstico da fotofobia, seu médico deve analisar seu histórico médico, realizar um exame neurológico e oftalmológico, e possivelmente solicitar outros procedimentos diagnósticos especializados.

A primeira coisa que seu médico deve perguntar é se seus sintomas ocorrem o tempo todo ou em determinados momentos, ou mesmo se você experimenta outros sintomas junto com a fotofobia.

O exame de sua função neurológica avalia aspectos como:

  • Força
  • Reflexos
  • Coordenação
  • Sensibilidade.

Seu médico também verifica os movimentos dos olhos, a visão e se as pupilas se contraem em resposta à luz. Ele também examina a retina, nervos e vasos sanguíneos atrás dos olhos usando oftalmoscopia, um método indolor e não invasivo que pode detectar cataratas, problemas de retina, doença nervosa e dos vasos sanguíneos, ou glaucoma. Você pode precisar ter suas pupilas dilatadas com colírios medicados para tornar esta parte do seu exame mais sensível.

Após o exame físico, você pode precisar de outros exames, dependendo de suas queixas e quaisquer resultados no seu exame físico. Outros testes que você pode precisar incluem:

  • Tonometria ocular: mede a pressão do fluido dentro do olho, e é frequentemente usada para detectar glaucoma.
  • Tomografia de coerência óptica: é usada para detectar condições como degeneração macular e retinopatia diabética.
  • Angiografia de fluoresceína: envolve uma injeção de corante em um vaso sanguíneo (geralmente em seu braço). O corante torna os vasos sanguíneos em seu olho mais visíveis. Este exame pode detectar vazamentos ou outros problemas com os vasos sanguíneos em seu olho.
  • Exames de sangue: podem ser necessários para identificar infecções, inflamações ou irregularidades hormonais. Esses resultados podem ajudar a diagnosticar doenças que podem afetar olhos, nervos ou cérebro.
  • Ressonância magnética cerebral: se há preocupação de que você possa ter um aumento da pressão intracraniana, inflamação ou uma infecção dentro ou ao redor do cérebro, pode ser necessário uma ressonância magnética cerebral.

Tratamento da Fotofobia

De acordo com a American Migraine Foundation, o tratamento da fotofobia depende do que a está causando. Quando a causa é uma condição médica, o tratamento bem-sucedido dessa condição ajuda a aliviar a fotofobia.

Diagnosticar adequadmente a causa de seus sintomas é importante porque as condições que causam fotofobia são tratadas de forma diferente umas das outras. Por exemplo:

  • Se você tem neurite óptica devido à Esclerose Múltipla, é necessário gerenciar sua condição, para aliviar a fotofobia e os outros sintomas.
  • Se você tem catarata, pode precisar de cirurgia.
  • Se glaucoma é o que está causando seus sintomas, você pode precisar de medicação ou cirurgia.
  • Se sua fotofobia é causada por enxaqueca, então você pode precisar de tratamento para prevenir crises de enxaqueca ou mesmo para cessar uma crise.

Alívio dos Sintomas

Outro aspecto do tratamento da fotofobia é focado no alívio de seus sintomas. Enquanto a condição que causa seus sintomas está sendo tratada, pode levar algum tempo para melhorar sua sensibilidade à luz.

Neste período, há algumas práticas que você pode seguir para manter um bom nível de conforto:

  • Use óculos escuros
  • Reduza sua exposição à luz
  • Use colírios para melhorar a lubrificação de seus olhos
  • Use um chapéu de abas largas para sombrear os olhos
autocuidado para fotofobia
Usar um chapéu de abas largas pode ajudar a evitar sintomas de fotofobia
  • Em alguns casos, podemos prescrever medicamentos para dor, como acetaminofeno ou anti-inflamatórios não esteroides.
  • A estimulação elétrica transcutânea não invasiva (TENS) pode proporcionar algum alívio para pessoas que têm fotofobia com dor ocular.
  • A aplicação do Botox (toxina botulínica A) pode ajudar a aliviar os sintomas de fotofobia, bem como de enxaqueca e olho seco que não melhora com a medicação.

Esteja preparado para lidar com sintomas de fotofobia de vez em quando se você experimenta crises recorrentes de enxaquecas. Certifique-se de ter óculos escuros, um chapéu e iluminação confortável com fácil acesso para que você possa minimizar o desconforto da fotofobia.

Dr Diego de Castro Neurologista & Neurofisiologista

Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP especialista em distúrbios do movimento.

Conhece alguém com fotofobia? Indique esse artigo para mostrar a importância da avaliação médica para o diagnóstico definitivo.

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Dr Diego de Castro dos Santos
Neurologia - Dr Diego de Castro
Dr Diego de Castro dos Santos é Neurologista pela USP e responsável pelo Serviço de Especialidades Neurológicas – Eletroneuromiografia. Atua como neurologista em Vitória Espírito Santo ES e em São Paulo no tratamento de Dor de Cabeça, Depressão, Doença de Parkinson, Miastenia gravis e outras doenças. Também se dedica a reabilitação de pacientes com AVC, distonias e crianças com paralisia cerebral, por meio de aplicação de toxina botulínica (Botox) e neuromodulação.
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