Diagnosticar atrofia de múltiplos sistemas (AMS) pode ser um desafio. Certos sinais e sintomas, como rigidez muscular e marcha instável, também ocorrem com outros distúrbios, como a doença de Parkinson. Isso pode tornar o diagnóstico mais difícil.
O exame físico, juntamente com vários testes autonômicos e estudos de imagem, pode ajudar seu médico a determinar se o diagnóstico é provável ou possível para AMS. Devido à dificuldade em fazer o diagnóstico, algumas pessoas nunca são diagnosticadas adequadamente.
Às vezes, o paciente chega no consultório com um exame chamado SPECT com Trodat com resultados sugerindo um diagnóstico de doença de Parkinson (DP). Mas este exame pode ajudar no diagnóstico de AMS?
Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dr Gustavo Franklin explicam sobre o exame SPECT com Trodat e quando ele pode ser útil no diagnóstico de parkinsonismos.
SPECT com Trodat no Diagnóstico de AMS - Quando Fazer este Exame?
Segundo artigo publicado na Nature Reviews, para diagnosticar sua condição, o neurologista especialista em transtornos do movimento realiza:
Uma análise do seu histórico médico
Um exame físico
Uma avaliação neurológica.
O exame SPECT, ou PET, utiliza substâncias radioligantes com alta afinidade ao sistema dopaminérgico. Este exame é solicitado para ajudar no diagnóstico de DP, estimando a perda de células dopaminérgicas.
Mas a perda de células dopaminérgicas também pode acontecer na atrofia de múltiplos sistemas.
Se o seu médico acha que você pode ter AMS, ele vai analisar o seu histórico médico, realizar um exame físico e, possivelmente, solicitar exames de sangue. Exames de imagem cerebral, como uma ressonância magnética, podem mostrar sinais que podem sugerir AMS e também ajudar a determinar se existem outras causas que podem estar contribuindo para seus sintomas.
Dr Diego de Castro Neurologista Especialista em Transtornos do Movimento
Dr Diego de Castro é Neurologista e Neurofisiologista pela USP especialista em Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento. Dr Diego de Castro também é membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (SBNC).
É muito comum pacientes com um suposto diagnóstico de Parkinson evoluirem com piora e ausência de resposta a tratamentos convencionais. Na verdade, este é um sinal de que o caso precisa ser melhor investigado. Nessa situação, há uma grande possibilidade de um diagnóstico de parkinsonismo, principalmente das formas atípicas.
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