A National Institute of Neurological Disorders and Stroke (NINDS) explica que o zumbido no ouvido, aquele chiado ou apito persistente, pode ser mais do que um incômodo — às vezes, é um sinal de algo que precisa de atenção. Entender sua origem e saber como tratá-lo é essencial para recuperar a qualidade de vida.
Neste artigo, Dr. Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica como diagnosticar o zumbido, quais são os tratamentos disponíveis e dicas práticas para lidar com esse sintoma.
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Diagnosticar o zumbido começa com uma boa conversa com o médico. Segundo a Mayo Clinic, o especialista pergunta sobre a duração, intensidade e características do som. Isso ajuda a identificar se a causa é no ouvido, no sistema nervoso ou em outro lugar.
Um otorrinolaringologista avalia a audição, enquanto um neurologista investiga causas mais complexas. Muitas vezes, é necessário realizar exames específicos para esclarecer quando o zumbido tem causas neurológicas.
Os exames mais comuns incluem:
Seu médico também pode pedir que você mova os olhos, cerre a mandíbula ou mova o pescoço, braços e pernas. Se o zumbido mudar ou piorar, isso pode ajudar a identificar um distúrbio que precisa de tratamento.
Faça o possível para descrever ao seu médico que tipo de zumbido você ouve. Os sons que você ouve podem ajudar seu médico a identificar uma possível causa.
Embora nem todo zumbido tenha cura, há formas de aliviar o incômodo. A Cleveland Clinic explica que o tratamento depende da causa. Um plano personalizado faz toda a diferença.
Converse com seu médico sobre o que é seguro. Às vezes, tratar uma infecção no ouvido já resolve o problema.
As opções de tratamento comportamental também podem ajudá-lo a viver com o zumbido, ajudando-o a mudar a maneira como você pensa e se sente sobre seus sintomas. Com o tempo, seu zumbido pode incomodá-lo menos.
Quando o zumbido está ligado a condições neurológicas, como esclerose múltipla ou tumores, o neurologista pode investigar causas raras e indicar terapias específicas. Se o zumbido vem com outros sintomas neurológicos, não espere.
Viver com zumbido pode ser desafiador, mas pequenas mudanças ajudam. A American Tinnitus Association sugere ajustar o ambiente e os hábitos. Você pode tornar o zumbido menos invasivo com algumas estratégias.
O estresse amplifica o zumbido, então cuidar da mente é essencial. Já tentou uma pausa relaxante hoje?
Proteger sua audição e saúde geral pode prevenir o zumbido ou evitar que ele piore. De acordo com o NHS, hábitos simples fazem diferença a longo prazo.
Consultas regulares com seu médico também ajudam. Prevenir é sempre mais fácil que tratar.
O zumbido no ouvido pode ser frustrante, mas com o diagnóstico e tratamento adequados, é possível viver melhor. Seja ajustando hábitos ou investigando causas neurológicas, estamos à disposição para orientar e tirar suas dúvidas.
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP e se dedica integralmente ao universo do diagnóstico e assistência.
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