Segundo o Europen Journal of Neurology, há muitos benefícios de uma adequada dieta e alimentação na Doença de Alzheimer. Mais que isso, é muito conhecido o papel protetor da "dieta do mediterrâneo" para evitar o desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Esta dieta neuroprotetora inclui cuidados básicos como consumo diário de vegetais, de alimentos ricos em ômega 3, antioxidantes e redução da ingestão de sal e frituras.
No entanto, apesar de ter um efeito protetor, nenhuma dieta é capaz de interromper a progressão da Doença de Alzheimer já estabelecida. Segundo The Women's Alzheimer Movement, quando o paciente já tem a Doença de Alzheimer a dieta e a alimentação têm os seguintes objetivos:
Para todos os pacientes ter uma dieta bem balanceada e nutritiva é extremamente benéfico. Com a dieta adequada, a pessoa com Alzheimer terá mais energia e seus medicamentos funcionam de forma mais efetiva.
Neste artigo, Dr Diego de Castro Neurologista da USP explica os fundamentos de uma boa dieta e alimentação na Doença de Alzheimer. Acompanhe.
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Segundo Cleveland Clinic, a mudança da alimentação pode ocorrer espontaneamente nos pacientes com Doença de Alzheimer e outras demências. Fique atento, já no estágio inicial da doença de Alzheimer, alguns pacientes podem apresentar alguma tendência a consumir doces exageradamente.
De acordo com a Alzheimer's Society, nos pacientes com Alzheimer onde predomina a alteração de comportamento, os pacientes podem preferir se alimentar de chocolates, balas e outros alimentos adocicados. O consumo de doces oferece uma grande quantidade de calorias, porém faltam outros importantes nutrientes e podem ainda piorar o apetite geral.
Alguns pacientes, no entanto, tornam-se mais apáticos e perdem a motivação para comer. Nesse grupo, a perda da vontade de alimentar-se está associada a outros sintomas de desmotivação. Fique atento para tentar estimular o paciente a alimentar-se, o que muitas vezes é um desafio.
É comum o paciente referir perda da vontade de se alimentar com “comida do tipo arroz com feijão”. Esses pacientes têm preferência para tomar “chá ou leite com biscoitos” a tarde. Eles tendem a não se alimentar adequadamente no almoço e também não querem jantar. Cuidado! Esse tipo de dieta baseado em leite ou chá com biscoitos é pouco nutritiva e é uma causa de piora da saúde geral dos pacientes com Doença de Alzheimer.
Evite ceder a esse apelo. Uma sugestão: Para os dias frios você pode oferecer uma sopa com combinação de batata, lentilha e frango desfiado ou caldo de carne e em dias quentes ofereça uma porção de iogurte com aveia, frutas e mel. Mais importante do que a quantidade é a qualidade do que o paciente está comendo.
À medida que a doença progride, rotinas familiares e escolhas alimentares podem precisar ser adaptadas para atender às necessidades da pessoa. Seguindo a Alzheimer Association, veja orientações gerais de alimentação para Doença de Alzheimer:
Você está lendo: Alimentação na doença de Alzheimer e em outras condições de perda cognitiva.
A doença de Alzheimer também causa alguns problemas que podem ser melhor gerenciados por meio de uma alimentação direcionada. Veja abaixo algumas dicas que podem ajudar nessas condições:
De acordo com a Alzheimer Europe, a constipação (intestino preso) é comum na Doença de Alzheimer e é causa da piora do apetite, agitação e irritabilidade. Esses pacientes frequentemente estão desidratados, o que piora a confusão mental. Observe os seguintes cuidados:
Além da dieta, movimentar-se também é uma medida importante para o bom funcionamento intestinal. Evite usar quaisquer laxantes por mais de duas semanas sem falar com o médico.
De acordo com Alzheimer Universe, sede e boca seca podem ser comuns na Doença de Alzheimer. Alguns medicamentos usados no tratamento do Alzheimer podem acarretar a sensação de "boca seca". Por vezes esses pacientes também estão desidratados, indicando a necessidade de aumentar a ingesta de água.
Segundo a Family Caregiver Aliance, desnutrição e a manutenção do peso são muitas vezes um problema para as pessoas com doença de Alzheimer. Tente estas etapas para se certificar de que seu ente querido está recebendo uma nutrição adequada:
Os cuidadores devem monitorar o peso e os hábitos alimentares para garantir que o paciente não esteja comendo pouco ou em excesso. Outros fatores para atentar-se incluem alterações no apetite, o nível de atividade física e problemas com a mastigação ou deglutição.
Quando a pessoa com doença de Alzheimer vive com você, é interessante comprar alimentos saudáveis, como legumes, frutas e grãos integrais. Compre alimentos que sejam fáceis de preparar, como saladas e porções de comida simples.
Se uma pessoa com doença de Alzheimer em estágio inicial não vive com você, você pode comprar alimentos que não precisam ser cozidos. Isso evita que o paciente queira ir ao fogão prevenindo acidentes. Lembre-se que a pessoa pode esquecer de comer ou esquecer de ligar ou desligar o fogão.
Outras dificuldades, como não sentar o tempo suficiente para as refeições e se recusar a comer, podem surgir nos estágios intermediários e tardios da doença. Essas mudanças podem levar à má nutrição, desidratação, pressão arterial anormalmente baixa e outros problemas. Converse com o médico sobre mudanças nos hábitos alimentares.
Em outros artigos, abordamos também os benefícios da prática de atividades físicas em outras condições neurológicas. Para saber mais, acesse:
Dr Diego de Castro tem como objetivo ajudar seus pacientes que apresentam uma condição neurodegenerativa a melhorar sua função, minimizar sua necessidade de medicamentos e alcançar uma melhor qualidade de vida.
Entendemos que a sintomatologia de cada paciente é única. Por isso, abordamos planos de tratamento individualizados, porém abrangentes de gerenciamento dos sintomas que afetam todos os aspectos da vida de uma pessoa com a doença de Alzheimer.
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Bom dia. Muito importante
, saber fazendo dieta ajuda na doença de Parkson, foi confirmado à 2 anos. Os sitomas se desenvolvendo muito rápido. Minha Médica nunca falou sobre essas dietas.
Meus agradecimentos carinhoso