Segundo a MS Society UK, embora a resposta para a pergunta: "Esclerose Múltipla Tem Cura?" ainda seja não, já podemos ver um futuro onde as pessoas conseguem viver livres dos efeitos da doença e não precisam se preocupar com surtos.
Como exemplo, podemos utilizar uma série de condições de saúde - como diabetes ou mesmo a infecção pelo vírus HIV - onde não há cura. Mas a experiência de vida das pessoas com essas condições mudou radicalmente, graças ao desenvolvimento de tratamentos.
Neste artigo, Dr Diego de Castro Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre novas possibilidades de tratamento e gerenciamento dos sintomas da Esclerose Múltipla.
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Ainda não há uma "cura" para a esclerose múltipla (EM). Mas um acompanhamento médico adequado pode encontrar as técnicas ideais de tratamento para ajudar a gerenciar a condição da melhor forma possível.
Nos últimos anos, novos medicamentos se tornaram disponíveis para ajudar a retardar a progressão da doença e aliviar os sintomas. E mais pesquisas continuam sendo realizadas, para aprender mais sobre as causas e fatores de risco da esclerose múltipla e, assim, desenvolver novos tratamentos.
Veja, a seguir, os progressos que já fizemos em relação à esclerose múltipla:
As terapias modificadoras de doenças são o principal grupo de medicamentos utilizados para tratar a EM. Até recentemente, a única opção de alta eficácia disponível era o Natalizumabe. Mas, atualmente, já foram aprovados pela Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA) e também pela ANVISA, aqui no Brasil, os seguintes medicamentos:
Entender quais genes podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver EM é uma etapa importante para criar ferramentas clínicas que possam ajudar a tratar e possivelmente prevenir a doença.
Segundo artigo publicado no Plos Genetics, estudos do genoma já identificaram mais de 200 variantes genéticas associadas a um risco aumentado de desenvolver esclerose múltipla.
O Transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas (TACT) é um procedimento que tem como principal objetivo redefinir o sistema imunológico. Segundo a National Multiple Sclerosis Society, este tratamento é realizado através das seguintes etapas:
Durante este processo, o paciente fica mais vulnerável a infecções com elevado risco de óbito, pois seu sistema imunológico está enfraquecido. Por esse motivo, este tratamento ainda é considerado apenas em casos selecionados.
Além disso, ainda precisamos compreender os seus efeitos em longo prazo sobre uma redução na frequência dos surtos ou progressão da EM. Por este motivo, este método de tratamento está sendo amplamente explorado em ensaios clínicos. Também é preciso esclarecer que o TACT não cura a EM, e sim, estabiliza a doença.
Segundo artigo publicado na Frontiers in Neurology, um número crescente de pesquisas está sendo realizado para identificar os fatores de estilo de vida associados ao desenvolvimento da EM.
Entre os fatores que já foram identificados como potenciais gatilhos para a doença, podemos citar:
Entender como outras influências do estilo de vida podem afetar o risco de EM, a progressão da doença e a qualidade de vida do paciente, pode ajudar os pesquisadores a identificar novas maneiras de tratar e prevenir a doença. Entre os aspectos que já aprendemos com estas pesquisas, podemos destacar:
Embora ainda não tenhamos dados de ensaios clínicos em larga escala, uma quantidade crescente de estudos sugerem a importância de fatores dietéticos no risco de EM.
Conforme artigo publicado na Current Nutrition Reports, entre os potenciais efeitos da dieta sobre a EM que estão sendo estudados, estão:
De acordo com recomendações publicadas no Multiple Sclerosis Journal, exercícios moderados podem ajudar a melhorar uma série de sintomas de EM, incluindo:
O foco deve ser o progresso gradual com base em suas habilidades, preferências e segurança, buscando encontrar o exercício certo em uma intensidade que funcione para o seu nível de condicionamento físico e capacidade.
As atividades recomendadas podem incluir:
Informações de um artigo publicado na European Neurology apontam que distúrbios do sono podem ser um gatilho para uma recaída da EM. E isso faz todo sentido, já que o sono é essencial para nosso organismo funcionar bem, especialmente quando está sob estresse ou lutando contra uma doença.
É importante praticar uma boa higiene do sono, que, basicamente, consiste nas seguintes práticas:
Também é importante conversar com seu médico sobre quaisquer questões que estejam interrompendo ou dificultando o sono. As seguintes dificuldades, por exemplo, são comuns entre pessoas com EM e podem interromper seu sono:
Estamos começando a entender melhor a importância dessas medidas adicionais na progressão da doença e na forma como o paciente experimenta os sintomas da esclerose múltipla. O foco das pesquisas atuais está cada vez mais na otimização da saúde dos pacientes, ao invés de apenas novas abordagens de tratamento da doença.
Dr Diego de Castro cuida de pacientes com diversas doenças neurológicas e realiza o exame de eletroneuromiografia SP e eletroneuromiografia em Vitória ES em casos complexos e condições genéticas raras.
Com o propósito de oferecer um atendimento de excelência e confiança, o Dr Diego de Castro realiza uma avaliação neurológica minuciosa, capaz de auxiliar na definição diagnóstica de seus sintomas e atua juntamente à equipe multidisciplinar para fornecer um tratamento eficaz a seus pacientes.
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Dr Diego de Castro é Neurologista e Neurofisiologista pela USP e se dedica integralmente ao universo do diagnóstico e assistência. À frente do Serviço de Especialidades Neurológicas, oferece um serviço de qualidade em diagnóstico de neuropatias e outras condições neurológicas.
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