Como um medicamento associado à melhora das rugas, a "esticar a pele", pode tratar doenças neurológicas? Ao compreendermos como a toxina botulínica age, podemos também entender sua utilidade no tratamento das diversas condições que envolvem a contração muscular.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro Neurologista e Neurofisiologista e Dra Simone Amorim Neurofisiologista e Neurologista Infantil explicam sobre o mecanismo de ação da toxina botulínica no tratamento das doença neurológicas.
Compreendendo a Fisiologia da Contração Muscular
As principais indicações da toxina botulínica na Neurologia são as condições em que funcionamento do músculo está afetado: distúrbios do movimento, pacientes que sofreram AVC ou têm paralisia cerebral, por exemplo. Nestas condições, o músculo está funcionando de forma excessiva.
Segundo pesquisa publicada na Neurology International, o uso da toxina botulínica na neurologia pode ser destinado a:
- Relaxamento muscular
- Controle da rigidez
- Controle da espasticidade
- Diminuição de tremores e movimentos anormais
- Controle de secreções.
Para que ocorra uma contração muscular, é necessário o envio de um comando do cérebro ao músculo. Essa informação chega ao músculo por meio de nervos e neurotransmissores (substâncias químicas que ativam a contração).
Quando o comando que vem do cérebro está sendo enviados de forma excessiva, o músculo recebe informações para permanecer sempre ativo.
Mecanismo de Ação da Toxina Botulínica
A toxina botulínica é aplicada por via intramuscular. Ao chegar à junção neuromuscular, ela sinaliza ao cérebro para liberar menos neurotransmissores que ativam contrações musculares. Há, então uma diminuição da hiperatividade muscular.
Com isso, o paciente consegue realizar melhor suas atividades, sem as contraturas exageradas, com uma melhor amplitude de movimento.
É importante identificar os músculos exatos que estão causando a contratura excessiva, para uma aplicação precisa e eficaz.
Dr Diego de Castro Neurologista e Neurofisiologista
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP e realiza a aplicação de Botox em Vitória para pacientes vítimas de AVC, distonia e outras doenças. Continue aprofundando seus conhecimentos sobre a toxina botulínica. Leia nossos outros artigos:
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