Muitos pacientes, ao receber o diagnóstico de distonia, têm a dúvida: "Dr, mas por que eu tenho essa doença?" Ao abordar as causas da distonia, poderíamos fazer uma live só sobre este assunto. Mas vamos tentar explicar de uma forma mais resumida, mais fácil de entender.
Segundo a Mayo Clinic, a distonia é o termo médico utilizado para definir um grupo de doenças complexas caracterizadas por contrações musculares involuntárias, que originam movimentos e posturas anormais.
Causas da Distonia - Genéticas
As principais causas das distonias são as genéticas. Mesmo pessoas que não têm um caso de distonia em sua família podem ter alguma alteração genética que leve ao desenvolvimento da distonia. Já foram documentados diversos genes responsáveis que causam a distonia, que podem ser herdados, mas também vão sendo descobertos diversos novos genes responsáveis.
Causas da Distonia - Alterações do Processamento Cerebral
Já conseguimos identificar, ao realizar ressonância magnética funcional do cérebro de pessoas com distonias focais (como oromandibular, blefaroespasmo, cervical e câimbra do escrivão), que, neste caso, a causa da distonia pode estar relacionada a alterações do metabolismo e funcionamento cerebral em regiões responsáveis por receber a sensibilidade e realizar movimentos. Isso quer dizer que essas pessoas podem ter uma alteração no processamento cerebral.
Em um subgrupo de pacientes, a causa da distonia pode estar relacionada a uma alteração no funcionamento do neurotransmissor dopamina, uma substância cerebral relacionada ao controle do movimento. Esse grupo de pacientes pode responder bem ao mesmo medicamento utilizado para a doença de Parkinson. É importante compreender que nem todo paciente com distonia pode ser tratado com este medicamento. Nós avaliamos o perfil de sintomas do paciente, para buscar identificar se ele pode se beneficiar dessa terapia, antes de testar a medicação.
Causas da Distonia - Uso de Medicamentos
Outra causa da distonia, que também é muito comum, é o uso de alguns medicamentos que têm um efeito deletério nessas regiões cerebrais responsáveis pela realização de medicamentos. E, dependendo da susceptibilidade individual de cada paciente, o efeito pode ser mais intenso. Vamos abordar, em outro vídeo, mais detalhes sobre as causas relacionadas ao uso de medicamentos.
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Dr Diego de Castro Neurologista
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP, especialista em distonia e distúrbios do movimento, e cuida de pacientes com diferentes formas de quadro distônico.
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