Ouvir um chiado, apito ou zumbido no ouvido, mesmo em um ambiente silencioso, é uma experiência que pode preocupar. Esse sintoma, conhecido como zumbido, afeta muitas pessoas e pode ter causas simples ou indicar algo mais sério.
Neste artigo, Dr. Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica o que é o zumbido, como ele se manifesta e o que pode estar por trás desse incômodo.
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O zumbido, também conhecido como tinnitus, é a percepção de sons que não vêm de uma fonte externa. Segundo a American Tinnitus Association, ele pode soar como um apito, chiado, pulsar ou até um ronco. Não é uma doença, mas um sintoma que reflete algo acontecendo no seu corpo.
O zumbido pode ser temporário ou persistente. Para muitos, é apenas um incômodo passageiro. Mas, para outros, pode afetar o sono e a concentração.
A Mayo Clinic explica que existem dois tipos principais:
Saber o tipo ajuda a entender a causa. Você já notou como o seu zumbido soa? O zumbido também pode ser experimentado como outros tipos de ruídos fantasmas em seus ouvidos, incluindo:
O zumbido varia de pessoa para pessoa. Algumas pessoas ouvem um som constante, enquanto outras percebem apenas em momentos de silêncio. A Cleveland Clinic destaca que ele pode aparecer em um ou ambos os ouvidos.
Além do som, outros sinais podem acompanhar o zumbido:
Se o zumbido vem com tontura ou fraqueza, é hora de investigar. Saiba mais sobre fraqueza no corpo em nosso artigo: "Fraqueza no Corpo: Quando Suspeitar de Condições Neurológicas?".
O zumbido pode ser desencadeado por vários fatores, desde problemas no ouvido até condições neurológicas. A National Institute of Neurological Disorders and Stroke (NINDS) explica que o sistema auditivo e o cérebro estão sempre envolvidos. Veja as causas mais comuns:
Outras causas incluem infecções, problemas na mandíbula (ATM) ou até traumas na cabeça. Identificar o gatilho é essencial.
Em alguns casos, o zumbido está ligado a algum problema no sistema nervoso. De acordo com o NHS, condições neurológicas que podem causar zumbido incluem:
Essas condições são raras, mas necessitam da atenção de um neurologista.
O estresse ativa o sistema nervoso, tornando o cérebro mais sensível ao zumbido. É como se o volume do som aumentasse em momentos de tensão. Relaxar pode ajudar a reduzir essa percepção.
Nem todo zumbido indica a necessidade de buscar um médico imediatamente, mas alguns sinais pedem atenção. Procure ajuda se:
Um neurologista pode investigar se existe alguma conexão com causas mais complexas. A avaliação precoce faz diferença, pois permite um tratamento mais eficaz, reduz o sofrimento do paciente e pode evitar complicações sérias. Por isso, ao perceber zumbido persistente, é importante procurar um especialista o quanto antes.
Continue acompanhando o blog, pois em nosso próximo artigo vamos explicar sobre diagnóstico e tratamento do zumbido.
Referências
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP e se dedica integralmente ao universo do diagnóstico e assistência.
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