A estimulação magnética transcraniana (EMT) é uma terapia inovadora para condições como depressão, ansiedade e dor crônica, mas muitas pessoas se perguntam: Realmente, a EMT é segura? Essa dúvida é comum, especialmente para quem considera o tratamento pela primeira vez.
Neste artigo, Dr. Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica a segurança da EMT, seus efeitos colaterais e por que ela é uma opção confiável de tratamento.
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A estimulação magnética transcraniana é um procedimento não invasivo que usa pulsos magnéticos para estimular áreas do cérebro. Segundo a American Psychiatric Association, ela é aprovada pelo FDA para condições como depressão e TOC, com um histórico de segurança bem estabelecido.
A EMT é realizada em consultório, sem anestesia ou internação. As sessões são feitas com acompanhamento de um profissional de saúde especializado em técnicas de neuromodulação não invasiva.
Uma bobina magnética é posicionada sobre a cabeça do paciente. Pulsos magnéticos estimulam regiões cerebrais específicas que ajudam a regular funções como humor ou percepção da dor. O procedimento é indolor e dura 20 a 40 minutos por sessão.
Sim, a estimulação magnética transcraniana é considerada segura para a maioria dos pacientes. A Cleveland Clinic destaca que a EMT tem baixo risco, com protocolos rigorosos para garantir segurança. Milhares de pacientes em todo o mundo já se beneficiaram dela.
E quando seguimos diretrizes internacionais e protocolos rigorosos, podemos garantir um tratamento confiável.
Pesquisas recentes, como as publicadas no Journal of Affective Disorders confirmam que a EMT é segura para condições como depressão, ansiedade e TOC. Desde sua aprovação pelo FDA em 2008 para depressão, ela tem sido amplamente estudada. O risco de complicações graves é extremamente baixo.
Embora a estimulação magnética transcraniana seja segura, alguns pacientes podem sentir efeitos colaterais leves. A Mayo Clinic lista os mais comuns:
Esses efeitos geralmente desaparecem após as primeiras sessões. Se houver tontura, é rara e passageira.
O risco mais sério, mas extremamente raro, é uma convulsão, com incidência inferior a 0,1%, quando a técnica é aplicada segundo protocolos de segurança, segundo a American Academy of Neurology. Pacientes com histórico de convulsões precisam ser avaliados cuidadosamente para garantir a segurança do procedimento.
A EMT é segura para a maioria dos adultos com condições como:
Não é recomendada para quem tem implantes metálicos ou epilepsia não controlada.
Antes da EMT, o neurologista analisa o histórico médico e os sintomas, podendo solicitar alguns exames para complementar a avaliação.
A segurança da estimulação magnética transcraniana depende de protocolos bem definidos. A Johns Hopkins Medicine destaca a importância de:
As sessões são feitas em uma cadeira confortável. Em algumas situações, pode ser necessário deitar-se, também confortavelmente. Você pode sentir os cliques da bobina em seu couro cabeludo, mas sem dor.
O ambiente é tranquilo, e você será monitorado durante toda a sessão.
Preparar-se para a EMT é simples. A Cleveland Clinic recomenda:
Se você tem depressão, ansiedade ou dor crônica que não melhora, a EMT pode ser uma opção. Consulte um neurologista se:
A estimulação magnética transcraniana é um tratamento seguro, com efeitos colaterais mínimos e eficácia comprovada para depressão, TOC e outras condições. Realizada por indicação de um neurologista experiente, ela oferece alívio de sintomas que persistiram com outras terapias, sem riscos significativos.
Não deixe sintomas limitarem sua vida. Se você está em Vitória ou São Paulo, podemos avaliar se a EMT é ideal para o seu caso.
Referências
Dr Diego de Castro é Neurologista e neurofisiologista pela USP e cuida de pessoas com diferentes condições neurológicas por meio de estimulação magnética transcraniana e outras técnicas de neuromodulação.
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