A Tendinopatia do Supraespinhal é um problema comum do ombro, também conhecido como "Síndrome do Impacto do Ombro" ou "Síndrome do Arco Doloroso". Os sintomas podem surgir de repente após uma lesão, ou acumular-se gradualmente ao longo dos anos sem causa óbvia.
Os tratamentos tradicionais para Tendinopatia do Supraespinhal incluem repouso, fisioterapia e medicação. Mas recentemente, a terapia por ondas de choque surgiu como uma opção de tratamento.
De acordo com Shockwave Canadá, a terapia por ondas de choque usa altos níveis de energia acústica direcionada para promover a cicatrização e reduzir a dor. É um método não invasivo e pode ajudar a evitar tratamentos mais invasivos.
Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre as causas e sintomas da Tendinopatia do Supraespinhal.
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Conforme informações da Mayo Clinic, o ombro é a articulação mais móvel de todo o corpo. A maioria das articulações obtém sua estabilidade de sua estrutura óssea, mas o ombro sacrifica a estabilidade óssea para a mobilidade. Pense em quanto mais movimento você pode fazer com os braços do que com as pernas. Mas a enorme amplitude de movimento no ombro o coloca em risco muito maior de lesão.
Assim, podemos identificar o ombro como uma esfera de articulação formada pela:
O supraespinhal é um dos quatro tendões conhecidos coletivamente como manguito rotador:
Eles revestem a cabeça do úmero e trabalham juntos com os principais músculos estabilizadores dinâmicos do ombro.
Segundo artigo publicado na StatPearls, normalmente, a tendinopatia supraespinhal é uma lesão por uso excessivo causada por atrito repetitivo no tendão, mas pode ser causada por uma lesão no ombro, instabilidade ou impacto no ombro.
Normalmente, se desenvolve quando o tendão é repetidamente esmagado ou "impactado" no espaço subacromial (o espaço entre a articulação do ombro e as estruturas ósseas superiores a articulação). Isso leva à inflamação e degeneração gradual do tendão. Com o tempo, pequenas lesões também podem se desenvolver no tendão supraespinhal, levando a uma ruptura parcial ou completa do manguito rotador.
Causas comuns de tendinopatia supraespinhal incluem:
A Tendinopatia do Supraespinhal pode se desenvolver isoladamente, mas é frequentemente associada a outros problemas no ombro, como:
Essas condições podem ocorrer juntamente com a tendinite supraespinhal ou de forma isolada.
Artigo publicado no International Journal of Sports Physical Therapy explica que o sinal clássico de tendinopatia supraespinhal é um arco doloroso ao mover o braço entre 60-120 graus de abdução à medida que o tendão é esmagado contra o osso.
Outros sintomas comuns incluem:
Os sintomas geralmente começam na meia-idade, mais frequentemente entre as idades de 45-65.
A tendinopatia supraespinhal leve muitas vezes passa despercebida, mas o que normalmente leva as pessoas a procurar aconselhamento médico é a dor no ombro e no braço. Inicialmente, a dor só é experimentada com atividades repetitivas ou sustentadas acima da cabeça ou ao levar os braços para frente, para alcançar algo. Com o tempo, à medida que a condição progride, a dor no ombro e no braço em repouso, fraqueza e rigidez podem começar a limitar a função.
Os sintomas da tendinopatia supraespinhal podem surgir:
Geralmente, o diagnóstico da tendinopatia supraespinhal é clínico e o tratamento depende da causa identificada durante o diagnóstico. No início, um tratamento conservador é preferido. Entretanto, uma intervenção cirúrgica pode ser uma solução se não houver melhora após 3-6 meses de tratamento conservador.
A terapia por ondas de choque vem se mostrando uma forma de tratamento eficaz para reduzir a dor e outros sintomas, como um método complementar à fisioterapia e outras técnicas de reabilitação.
Se você está sofrendo de uma lesão no ombro ou sente que uma lesão a longo prazo está levando mais tempo para curar do que o previsto, continue acompanhando nosso blog, pois no próximo artigo, vamos abordar sobre Diagnóstico e Tratamento da Tendinopatia do Supraespinhal e como a Terapia por Ondas de Choque pode ajudar nesse processo.
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Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP e atua na reabilitação de pacientes com diversas condições relacionadas à dor crônica, por meio de uma avaliação neurológica elaborada e da realização da terapia por ondas de choque, entre outras abordagens terapêuticas.
No Serviço de Especialidades Neurológicas, com unidades em Vitória - ES e São Paulo, oferece um serviço de qualidade de assistência para melhorar a qualidade de vida de pacientes que sofrem com um sintoma tão debilitante como a dor crônica.
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