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Diagnóstico e Tratamento da Dor Miofascial

Dr Diego de Castro
05/07/2023
Dr Diego de Castro Neurologia
Autor: 
Dr. Diego de Castro dos Santos

CRM-SP 160074 / CRM-ES 11.111
Neurofisiologia clínica - RQE 74154
Neurologia - RQE 74153.
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Ter uma condição de dor crônica, como a síndrome da dor miofascial, pode ser frustrante. E como muitos dos sinais e sintomas são semelhantes a vários outros distúrbios, muitas pessoas acabam consultando vários médicos antes de receber um diagnóstico.

De acordo com a Cleveland Clinic, a Dor Miofascial pode ser diagnosticada por meio de avaliação clínica, mas os exames de imagem e eletrofisiológicos desempenham um papel importante na exclusão de outros distúrbios musculoesqueléticos, sendo essenciais para confirmar o diagnóstico.

No que diz respeito ao tratamento, os principais objetivos são reduzir a dor e abordar os fatores desencadeantes. E para isto, podemos contar com diversas opções de tratamento disponíveis.

Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre Diagnóstico e Tratamento da Dor Miofascial.

Diagnóstico da Dor Miofascial

Conforme informações da American Academy of Family Physicians, seu diagnóstico começa antes mesmo da sua consulta com o médico. Para preparar-se para a consulta, você pode seguir os passos abaixo:

  • Anote todos os sintomas que você está enfrentando, incluindo aqueles que podem parecer não relacionados ao motivo pelo qual você agendou a consulta.
  • Faça uma lista de suas principais informações médicas, incluindo outras condições para as quais está sendo tratado e os nomes de medicamentos, vitaminas ou suplementos que você está tomando.
  • Considere perguntas a fazer ao seu médico e anote-as.

É provável que o seu médico lhe faça uma série de perguntas, o que pode incluir:

  • Que sintomas você está sentindo?
  • Onde você sente a área de dor mais intensa?
  • Há quanto tempo você sente esses sintomas?
  • Seus sintomas parecem ir e vir ou são persistentes?
  • Algo parece melhorar seus sintomas?
  • Algo parece piorar seus sintomas?
  • Seus sintomas são piores pela manhã ou em qualquer hora específica do dia?
  • Você realiza tarefas repetitivas no trabalho ou por hobbies?
  • Você teve alguma lesão recente?
  • Sua dor faz com que você limite suas atividades?

Durante um exame físico, seu médico pode aplicar pressão suave dos dedos na área dolorosa, sentindo as áreas tensas. Certas maneiras de pressionar o ponto de gatilho podem provocar respostas específicas. Por exemplo:

  • Dor, rigidez e limitação dos movimentos corporais (a dor pode ser induzida/aumentada pela mudança de postura ou movimento corporal)
  • Movimento restrito (pode ser induzido/aumentado por mudança de postura ou movimento corporal)
  • Sensibilidade (ou dor ao toque).

Como estes sintomas podem ter muitas causas possíveis, seu médico pode recomendar outros exames e procedimentos para descartar outras causas:

  • Eletromiografia
  • Termografia infravermelha
  • Elastografia ultrassonográfica.

Diagnóstico Diferencial

Uma fonte de confusão associada à dor miofascial é a fibromialgia. É verdade que ambas são propensas a causar dor muscular intensa e sensibilidade, mas não compartilham a mesma causa ou conjunto de sinais e sintomas específicos.

Segundo o Colégio Americano de Reumatologia, o diagnóstico de fibromialgia baseia-se em uma história de dor generalizada (por pelo menos 3 meses de duração), definida como bilateral, superior e inferior do corpo, bem como na coluna vertebral, e na presença de sensibilidade excessiva ao aplicar pressão em 11 de 18 locais músculo-tendinosos específicos (chamados de tender points).

As principais diferenças entre dor miofascial e fibromialgia são relacionadas a seguir:

Principais diferenças entre 
Dor Miofascial e Fibromialgia

O diagnóstico diferencial também deve ser realizado com outras condições, tais como:

  • Espasmo muscular
  • Dor neuropática ou radicular
  • Dor muscular de início tardio
  • Disfunção articular
  • Miosite infecciosa
  • Polimialgia reumática
  • Polimiosite
  • Síndrome da fadiga crônica.

Uma pessoa pode ter síndrome de dor miofascial e também uma dessas condições. Isso torna especialmente importante consultar um médico especialista que possa diagnosticar a diferença e aplicar os tratamentos adequados para cada condição.

Tratamento da Dor Miofascial

Segundo artigo publicado na StatPearls, a síndrome da dor miofascial é uma doença com característica recidivante (em que ocorre o reaparecimento dos sinais e sintomas da doença após um período de melhora). Por este motivo, é importante que os fatores que desencadeiam sintomas sejam removidos o máximo possível, caso contrário o efeito curativo pode não ser realizado.

Como existem muitas opções de tratamento, os planos de tratamento devem atender ao local da lesão, curso da doença e situação individual. Nenhuma evidência conclusiva justifica o uso de uma terapia ao invés de outra. Na realidade, pode ser necessário utilizar mais de uma abordagem para encontrar alívio da dor.

Fisioterapia

O objetivo da fisioterapia terapêutica é restaurar a função e reduzir a dor. Manipulação e alongamento podem dilatar vasos, acelerar a circulação linfática e promover a absorção e excreção de mediadores inflamatórios. Tem o efeito terapêutico de aliviar espasmos, relaxar os músculos, melhorar os movimentos incorretos, estabilizar as articulações, melhorar a circulação, aliviar o edema e a dor.

Terapia por ondas de choque

A onda de choque extracorpórea transmite a energia mecânica para o corpo através de um determinado meio e atua sobre o tecido muscular espasmódico sem danificar os tecidos circundantes. No processo de tratamento, as ondas de choque são aplicadas para relaxar os músculos tensos, localizar e tratar os pontos-gatilho de forma superficial e profunda.

Medicamentos

A medicação oral é prescrita na menor dose e no menor curso de tratamento possível, prestando atenção a fatores como:

  • Estado geral do paciente
  • Curso de tratamento
  • Interações medicamentosas.

Prestando atenção a estes fatores, podemos reduzir as reações adversas garantir a segurança do uso de medicamentos. Os medicamentos que podem ser utilizados são:

  • Anti-inflamatórios não esteroides
  • Medicamentos anti-ansiedade e depressão
  • Reguladores de canais de sódio e de cálcio (como a gabapentina e a pregabalina)
  • Relaxantes musculares
  • Opióides (somente quando há dor intensa em que as outras opções não têm eficácia).

Procedimentos com Agulhas

Injetar um agente entorpecente ou um esteroide em um ponto de gatilho pode ajudar a aliviar a dor.

Em algumas pessoas, apenas o ato de inserir a agulha no ponto de gatilho ajuda a quebrar a tensão muscular. Chamada de agulhamento seco, essa técnica envolve a inserção de uma agulha em vários lugares dentro e ao redor do ponto de gatilho.

A acupuntura também pode ser útil para algumas pessoas que têm síndrome de dor miofascial.

Psicoterapia e Educação em Medicina da Dor

Em casos crônicos, os pacientes são propensos à ansiedade, depressão ou somatização devido à recorrência da doença e longo prazo da dor, bem como problemas econômicos, sociais e pessoais. Para esses pacientes, além do tratamento convencional, também devem ser realizados educação em saúde e tratamento psicológico, como o biofeedback, analgesia hipnótica e terapia cognitivo-comportamental.

Estilo de Vida e Autocuidado

A Mayo Clinic orienta que é importante cuidar de si mesmo se você tem síndrome de dor miofascial. Medidas de autocuidado para manter seu corpo saudável podem tornar mais fácil para você se concentrar em lidar com sua dor. Experimente as seguintes práticas:

  • Exercício. O exercício suave pode ajudá-lo a lidar melhor com a dor. Quando sua dor permitir, mexa-se. Pergunte ao seu médico ou fisioterapeuta sobre exercícios adequados.
  • Relaxar. Se você está estressado e tenso, você pode sentir mais dor. Encontre maneiras de relaxar. Meditar, escrever em um diário ou conversar com amigos podem ser úteis.
  • Cuide do seu corpo. Tenha uma dieta saudável, repleta de frutas e vegetais. Durma o suficiente para acordar descansado. Preserve sua energia para lidar com sua dor.

Também pode ajudar conversar com um conselheiro sobre os desafios que você está enfrentando. Grupos de suporte online ou presenciais também podem ser úteis, conectando você com pessoas que entendem o que você está passando.

Dr Diego de Castro Neurologista e Neurofisiologista

Dr Diego de Castro é Neurologista e Neurofisiologista pela USP especialista em eletroneuromiografia e doenças neuromusculares.

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Especialidades Neurológicas – Eletroneuromiografia

Entendendo que a dor de cada paciente é única, no Serviço de Especialidades Neurológicas, elaboramos um plano de tratamento individualizado para cada paciente:

  • Aprender a lidar com a dor;
  • Encontrar alívio, reduzindo a duração e a gravidade do desconforto;
  • Resolver problemas de sono;
  • Alcançar maior função, permitindo participar das atividades de que desfrutam;
  • Melhorar sua qualidade de vida.

Informação de contato: Avenida Americo Buaiz, 501 – Victória Office Tower – Torre Leste – Enseada do Suá, Vitória – ES, 29050-911, próximo ao Shopping Vitória.

Telefone: (27) 99707-3433

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Dr Diego de Castro dos Santos é Neurologista pela USP e responsável pelo Serviço de Especialidades Neurológicas – Eletroneuromiografia. Atua como neurologista em Vitória Espírito Santo ES e em São Paulo no tratamento de Dor de Cabeça, Depressão, Doença de Parkinson, Miastenia gravis e outras doenças. Também se dedica a reabilitação de pacientes com AVC, distonias e crianças com paralisia cerebral, por meio de aplicação de toxina botulínica (Botox) e neuromodulação.
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