Há alguns anos, beber café tem sido associado a um risco reduzido de desenvolver Parkinson, desde que um estudo de 1968 sugeriu que os bebedores de café eram menos propensos a desenvolver a doença. Desde então, vários estudos foram sendo realizados para verificar a conexão entre Café e Doença de Parkinson.
Os pesquisadores atribuíam principalmente o efeito protetor ao componente da cafeína. No entanto, o café é mais do que um sistema de entrega de cafeína. A bebida tem mais de 1.000 compostos diferentes. Tanto que um estudo brasileiro identificou que suplementar cafeína não tem os mesmos efeitos que beber o café.
Ainda não conseguimos compreender porque o café tem esse efeito protetor, mas é interessante ingerir baixas doses da bebida, especialmente pela manhã.
É importante lembrar que a dose máxima que uma pessoa pode ingerir por dia é de 8 xícaras de café (200ml). Quantidades acima desta podem induzir uma síndrome de cafeinismo, com sintomas de dor de cabeça e problemas gastrointestinais.
Além disso, procurei deixar para apreciar seu café até as 16h. Quando ingerido após este horário, pode dificultar seu sono, especialmente em pessoas com Parkinson que já são mais propensas a ter um sono agitado.
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP, especialista em Parkinson e Distúrbios do Movimento e tem a missão de cuidar de pessoas.
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