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Pramipexol - Efeitos, Indicações, Como Tomar

Dr Diego de Castro
08/06/2022
Dr Diego de Castro Neurologia
Autor: 
Dr. Diego de Castro dos Santos

CRM-SP 160074 / CRM-ES 11.111
Neurofisiologia clínica - RQE 74154
Neurologia - RQE 74153.
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Segundo a Cleveland Clinic, Pramipexol é um medicamento utilizado no tratamento de alguns distúrbios do movimento, como a Síndrome das Pernas Inquietas e a doença de Parkinson. Pertencente à classe de medicamentos chamados agonistas de dopamina, ele funciona agindo no lugar da dopamina, ativando os mesmos receptores que ela para atuar no controle do movimento.

Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre o Pramipexol, seu mecanismo de ação, indicações e formas de utilizar adequadamente este medicamento.

Mecanismo de Ação do Pramipexol

Artigo publicado na StatPearls explica que o Pramipexol pertence a uma classe de medicamentos chamada agonistas de dopamina. Estes fármacos funcionam ativando receptores de dopamina no cérebro e, por este motivo, são indicados no tratamento de condições em que há uma falta desses neurotransmissores.

A dopamina é um neurotransmissor essencial que tem grandes efeitos sobre os movimentos motores em humanos.

Indicações

O pramipexol é um agonista de dopamina amplamente usado no tratamento da doença de Parkinson (DP) e síndrome das pernas inquietas (SPI).

Doença de Parkinson

A FDA aprovou o pramipexol para o tratamento da DP em 1997 como monoterapia ou complemento para outros medicamentos.

O pramipexol pode ajudar a melhorar a capacidade de movimento, reduzindo os sintomas de tremor, rigidez, lentidão e instabilidade postural. Também pode diminuir o número de episódios de flutuações motoras observadas em pacientes tratados com levodopa.

Síndrome das Pernas Inquietas

A síndrome das pernas inquietas é uma condição médica em que o paciente experimenta uma vontade incomum de mover as pernas. Os sintomas geralmente ocorrem à noite, juntamente com sensações desconfortáveis nas pernas.

Segundo artigo publicado na Neuropsychiatric Disease and Treatment, baixos níveis de dopamina estão fortemente relacionados ao desenvolvimento da SPI. Como o Pramipexol ajuda a restaurar o equilíbrio da dopamina no cérebro, pode diminuir esses sintomas e, assim, melhorar o sono.

Após vários estudos, a FDA aprovou para tratamento de SPI em 2006.

Além das indicações aprovadas pela FDA, estudos mostraram que o pramipexol tem sido eficaz no tratamento de depressão bipolar, depressão resistente ao tratamento e tremores essenciais. No entanto, embora os resultados sejam promissores, novos ensaios são necessários para provar a eficácia nestas condições.

Como Funciona o Tratamento com Pramipexol

O pramipexol é administrado oralmente e está disponível na forma de comprimidos. Conforme a Fundação Oswaldo Cruz, no Brasil, o comprimido de liberação imediata está disponível em doses de:

  • 0,125 mg
  • 0,25 mg
  • 1,0 mg.

Em 2010, o pramipexol tornou-se disponível em liberação estendida em doses maiores, permitindo uma dose diária única simplificada.

Quando utilizado para tratar a doença de Parkinson, o comprimido de liberação imediata geralmente é tomado três vezes por dia e o comprimido de liberação estendida é tomado uma vez por dia.

No tratamento da síndrome das pernas inquietas, o comprimido de liberação imediata geralmente é tomado uma vez por dia, 2 a 3 horas antes de dormir. Comprimidos de liberação estendida não são usados para tratar síndrome das pernas inquietas.

Seu médico geralmente inicia a prescrição com uma dose baixa, aumentando gradualmente. Pode levar algumas semanas até chegar a uma dose que funcione para seu organismo.

Mas é importante ter em mente que o pramipexol apenas controla os sintomas da doença de Parkinson e da síndrome das pernas inquietas, mas não cura essas condições. É necessário continuar tomando a medicação, mesmo quando você já não experimenta mais os sintomas.

como tomar pramipexol

Como Tomar Pramipexol

De acordo com a National Library of Medicine, Pramipexol pode ser tomado com ou sem a ingestão de alimentos, mas quando ingerido juntamente às refeições, pode ajudar a prevenir náuseas que podem ser causadas pela medicação.

  • Se perder uma dose:
    • Se você está tomando comprimidos de liberação imediata de pramipexol para tratar a doença de Parkinson, tome a dose perdida assim que você se lembrar. No entanto, se estiver quase na hora da próxima dose, pule a dose perdida e continue seu cronograma regular de dosagem. Não tome uma dose dupla para compensar uma falta.
    • Se você está tomando comprimidos de liberação imediata para tratar a síndrome das pernas inquietas, pule a dose perdida. Tome sua dose regular de 2 a 3 horas antes da próxima hora de dormir. Não dobre a próxima dose para compensar a dose perdida.
    • Se você estiver tomando os comprimidos de liberação estendida e perder uma dose, tome a dose perdida assim que se lembrar. No entanto, se mais de 12 horas se passaram desde a dose perdida, pule a dose perdida e continue seu cronograma regular de dosagem. Não tome uma dose dupla para compensar uma falta.

Não pare de tomar pramipexol sem falar com seu médico. Para retirar a medicação, seu médico pode diminuir a dose gradualmente.

Se você parar de tomar pramipexol por qualquer motivo, não comece a tomar a medicação novamente sem falar com o seu médico. Pode ser necessário aumentar sua dose gradualmente, assim como foi feito no início do tratamento.

Efeitos Adversos

Junto com seus efeitos necessários, um medicamento pode causar alguns efeitos indesejados. Embora nem todos esses efeitos colaterais possam ocorrer, se ocorrerem, podem precisar de cuidados médicos.

Segundo a Mayo Clinic, alguns dos efeitos colaterais que podem ocorrer incluem:

  • Mais comum
    • Tontura ou desmaio, especialmente quando se levanta de repente de uma posição sentada/deitada
    • Sonolência
    • Náusea
    • Ver, ouvir ou sentir coisas que não existem
    • Problemas para dormir
    • Contração, torção ou outros movimentos incomuns do corpo
    • Cansaço incomum ou fraqueza
  • Menos comum
    • Aperto no peito
    • Confusão
    • Tosse
    • Dificuldade para engolir
    • Visão dupla ou outras alterações na visão
    • Medo ou outras alterações mentais
    • Febre
    • Perda de memória
    • Dor muscular ou articular
    • Fraqueza muscular
    • Inquietação ou necessidade de continuar se movendo
    • Inchaço do corpo
    • Dificuldade para respirar

Alguns efeitos colaterais podem desaparecer durante o tratamento, à medida que seu corpo se ajusta ao medicamento. Entre eles, podemos destacar:

  • Constipação
  • Secura da boca
  • Dor de cabeça
  • Azia ou indigestão

Um efeito adverso severo é o súbito início do sono, levando a acidentes de trânsito. Comportamentos compulsivos também são comuns em pessoas que utilizam este medicamento, incluindo problemas com o controle de impulsos em jogo, compras excessivas e sexualidade.

Outros efeitos colaterais não listados também podem ocorrer em alguns pacientes. Se você notar qualquer outro efeito, converse com seu médico.

Efeitos da Retirada Abrupta

Se você está tomando esta medicação para tratar a doença de Parkinson e parar de tomar repentinamente, pode experimentar sintomas como:

  • Febre
  • Confusão
  • Rigidez muscular
  • Falta de interesse com atividades habituais
  • Ansiedade
  • Depressão
  • Cansaço
  • Dificuldade para dormir
  • Suores
  • Dor.

Se você está tomando pramipexol para tratar a síndrome das pernas inquietas e de repente parar de tomar a medicação, seus sintomas podem se tornar piores do que eram antes de começar a tomar este medicamento.

Nosso objetivo é fornecer-lhe as informações mais relevantes e atuais. No entanto, os medicamentos afetam cada pessoa de forma diferente. Por este motivo, é sempre importante seguir as recomendações do seu médico sobre as doses indicadas para seu organismo e formas de tomar a medicação.

Dr Diego de Castro Neurologista

Dr Diego de Castro é neurologista pela USP, especializado em Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento. Dedica-se ao tratamento do Parkinson e disponibiliza conteúdo para pacientes e familiares sobre esta condição.

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Dr Diego de Castro dos Santos é Neurologista pela USP e responsável pelo Serviço de Especialidades Neurológicas – Eletroneuromiografia. Atua como neurologista em Vitória Espírito Santo ES e em São Paulo no tratamento de Dor de Cabeça, Depressão, Doença de Parkinson, Miastenia gravis e outras doenças. Também se dedica a reabilitação de pacientes com AVC, distonias e crianças com paralisia cerebral, por meio de aplicação de toxina botulínica (Botox) e neuromodulação.
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