

A enxaqueca não é apenas uma dor de cabeça forte. Ela chega com náuseas, sensibilidade à luz e, muitas vezes, obriga você a parar tudo o que está fazendo. Para quem convive com essas crises frequentes, o impacto vai além do físico: o trabalho atrasa, os planos com a família são cancelados e, aos poucos, a sensação de controle sobre a própria vida parece escapar.
Mas quando o tratamento preventivo da enxaqueca é bem conduzido, muitas pessoas conseguem reduzir as crises, voltando a recuperar sua qualidade de vida.
Neste artigo, Dr Diego de Castro Neurologista e Neurofisiologista pela USP explica sobre o tratamento preventivo da enxaqueca, mostrando caminhos práticos e baseados em evidências para você viver melhor.
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Segundo a American Migraine Foundation, o tratamento preventivo da enxaqueca não busca apenas aliviar a dor quando ela já está instalada. Ele age antes, com práticas que ajudam a diminuir a frequência e a intensidade das crises.
Imagine o seu cérebro como uma central elétrica sobrecarregada: em vez de esperar o curto-circuito, você instala um estabilizador de energia. É mais ou menos assim que funcionam os medicamentos preventivos, ajustando a hiperexcitabilidade neuronal que desencadeia os ataques.

Você pode se beneficiar desse tipo de abordagem se:
Os pacientes que iniciam o preventivo cedo evitam a cronificação da enxaqueca, aquela fase em que a dor torna-se quase diária. E muitos relatam que, após alguns meses, conseguem até reduzir a dose do medicamento.
Não existe uma fórmula única. O neurologista avalia seu histórico, comorbidades e estilo de vida. The Migraine Trust lista as classes mais usadas:
Cada opção tem prós e contras. Por exemplo, o topiramato pode causar formigamento nas mãos, mas é excelente para reduzir a sensibilidade do cérebro a gatilhos. Já os anticorpos são caros, porém com poucos efeitos colaterais. O segredo está na personalização.
A Mayo Clinic complementa que o medicamento sozinho não faz milagre. Pequenas alterações diárias costumam dobrar a eficácia do preventivo.
Evite os gatilhos clássicos (chocolate, vinho tinto e queijos curados são vilões para alguns, mas inofensivos para outros). Por este motivo, é recomendado anotar em um diário por 30 dias quais são os seus gatilhos para uma crise de enxaqueca.
A respiração diafragmática é uma das técnicas que ajudam a prevenir crises, mas até mesmo reduzir a intensidade de uma crise. Experimente:
Acupuntura, yoga e biofeedback também podem ajudar. E não subestime o exercício. Caminhadas de 30 minutos, 3 vezes por semana, liberam endorfinas e diminuem a inflamação cerebral. Comece devagar, escolha algo que goste. Dança, natação, pilates, o importante é movimentar o corpo com prazer.
O tratamento preventivo da enxaqueca é uma ponte entre crises intermináveis e dias previsíveis. Medicamentos ajustados, sono regulado, alimentação consciente e técnicas complementares formam um arsenal poderoso. Você não precisa conviver com a dor como sentença.
Um neurologista especializado pode lhe ajudar com um plano de tratamento sob medida, acompanhar a resposta e ajustar o que for preciso. Com paciência, geralmente 2 a 3 meses para ver resultados plenos, você pode reduzir as crises e retomar o que a enxaqueca vinha roubando: sua energia, seus planos, sua alegria de viver.
Dr Diego de Castro trabalha juntamente com cada um de seus pacientes que apresenta algum tipo de dor crônica, com estratégias que ajudem a melhorar sua função e minimizar sua necessidade de medicamentos.
Entendemos que a dor de cada paciente é única. Por isso, abordamos planos de tratamento individualizados, porém abrangentes de gerenciamento da dor.
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