Segundo a U.S. National Library of Medicine, existem diversos fatores que podem desencadear uma crise de enxaqueca. Estes fatores apresentam um limiar, e o quão perto uma pessoa está desse limiar determina quão frequente, grave e debilitante será a dor de cabeça e os outros sintomas da crise.
É importante compreender os seus gatilhos individuais da enxaqueca e quão perto você está do seu limiar de ataque. Assim, é possível evitar expor-se a estes gatilhos, especialmente nos momentos em que você está mais vulnerável a eles.
Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre os fatores que podem desencadear crises de enxaqueca, como identificá-los em seu caso específico e como essas informações podem ajudar em seu diagnóstico e tratamento.
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Segundo a Johns Hopkins Health System, teorias mais antigas sobre enxaquecas sugeriram que os sintomas eram possivelmente devido a flutuações no fluxo sanguíneo para o cérebro. Agora, muitos pesquisadores já perceberam que as alterações no fluxo sanguíneo e nos vasos sanguíneos não iniciam a dor, mas podem contribuir para isso.
O pensamento atual em relação à enxaqueca tem se movido mais para a origem do problema, já que a tecnologia e a pesquisa aprimoradas abriram caminho para uma melhor compreensão.
Atualmente, compreendemos que compostos químicos e hormônios, como serotonina e estrogênio, na maioria das vezes, desempenham um papel na sensibilidade à dor para os portadores de enxaqueca.
Um artigo publicado no International Journal of Molecular Sciences revisou diversos estudos que avaliam um dos neurotransmissores mais estudados relacionados a distúrbios de dor: a serotonina; e como o estrogênio pode modificar a síntese e o metabolismo de serotonina, promovendo um aumento geral em seus efeitos.
Quando os níveis de serotonina ou estrogênio mudam, o resultado para alguns é uma enxaqueca. Os níveis de serotonina podem afetar ambos os sexos, enquanto os níveis flutuantes de estrogênio afetam apenas as mulheres.
A American Migraine Foundation explica que os fatores contribuintes para a enxaqueca são altamente complexos, especialmente porque cada pessoa reage de forma individual a diferentes estímulos.
Da composição genética aos hormônios, às escolhas alimentares a outras condições médicas, você precisa estar atento para os fatores específicos que causam sua própria enxaqueca. Do contrário, preveni-los torna-se muito mais desafiador.
Os comportamentos cotidianos de uma pessoa podem ser os principais contribuintes para a frequência, duração e gravidade dos ataques de enxaqueca. Os principais fatores de estilo de vida que podem impactar a enxaqueca são:
A partir daí, é mais fácil desenvolver um plano para gerenciar fatores relevantes que, por sua vez, minimizarão o impacto na enxaqueca.
Elementos de estilo de vida não são as únicas coisas que contribuem para ataques de enxaqueca. Há também uma série de fatores médicos que podem desencadear um ataque, por isso é importante que especialistas em dor de cabeça avaliem todos os aspectos da saúde de um paciente.
Entre os fatores médicos que podem desencadear crises de enxaqueca, estão:
Pessoas que têm enxaquecas podem ser capazes de identificar gatilhos que parecem iniciar os sintomas. Alguns possíveis gatilhos incluem o seguinte:
A American Headache Society aponta que nem todas as pessoas apresentam o mesmo gatilho para as crises de enxaqueca. Algumas pessoas, nem mesmo conseguem identificar um gatilho claro para suas crises.
Embora muitas pessoas que vivem com enxaqueca sejam frequentemente rápidas em apontar cafeína e chocolate como seu gatilho, pesquisas que estão sendo apresentadas descobrem que variáveis meteorológicas específicas podem desempenhar um papel ainda maior.
Por este motivo, a instituição sugere documentar seus próprios gatilhos em um diário de dor de cabeça. Levar essas informações em suas consultas médicas pode ajudar a identificar estratégias de gerenciamento de sua enxaqueca.
Um diário de dor de cabeça é uma das ferramentas mais importantes que sua equipe de tratamento tem para ajudá-lo. Um diário preciso de dor de cabeça serve para:
Conforme a Stanford Health Care, esta ferramenta serve como um rastreador de gatilhos de dor de cabeça. Um diário pode nos ajudar a planejar seu tratamento e gerenciar suas crises de enxaqueca.
O rastreamento dos sintomas da enxaqueca pode ser feito de muitas maneiras. Não importa qual método você escolha, é importante manter o diário com o máximo de cuidado possível.
Com o tempo, padrões podem começar a aparecer, ajudando você a entender:
O rastreamento dos sintomas da enxaqueca pode ser feito:
Dr Diego de Castro trabalha juntamente com cada um de seus pacientes que apresenta algum tipo de dor crônica, com estratégias que ajudem a melhorar sua função e minimizar sua necessidade de medicamentos.
Entendemos que a dor de cada paciente é única. Por isso, abordamos planos de tratamento individualizados, porém abrangentes de gerenciamento da dor.
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