A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é um tratamento eficaz para depressão, capaz de melhorar a vida dos indivíduos. Segundo a Mayo Clinic, a estimulação magnética transcraniana pode ser usada para tratamento de depressão nas seguintes situações:
Além do tratamento da depressão, a EMT juntamente com a Estimulação Cerebral Profunda e a Estimulação Elétrica Transcraniana são modalidades terapêuticas para diversas condições neurológicas e psiquiátricas. Essas técnicas de tratamento são denominadas neuromodulação. Elas têm em comum a capacidade de atuar como moduladores das atividades cerebrais melhorando sua função em indivíduos doentes.
Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre a Estimulação Magnética Transcraniana no tratamento da depressão, sua realização e outras indicações.
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A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) ou do inglês Transcranial Magnetic Stimulation (TMS) é um procedimento médico não-invasivo, simples de ser aplicado e capaz de estimular o cérebro de forma indolor. Esta técnica tem demonstrado resultados clínicos satisfatórios no tratamento da depressão e também no controle das crises auditivas da esquizofrenia.
O princípio da Estimulação Magnética Transcraniana consiste em:
Durante a sessão, uma bobina eletromagnética é posicionada contra o couro cabeludo. A bobina contém um eletroímã que produz pulsos magnéticos. Esses, por sua vez, são direcionados para uma região cerebral de interesse e estimulam as células nervosas cerebrais, possibilitando a ativação ou a inibição das funções cerebrais.
Diferentemente das técnicas de Estimulação Cerebral Profunda, na Estimulação Magnética Transcraniana não é realizada cirurgia nem implante de eletrodos. Este procedimento não causa convulsões e também não necessita de sedação com anestesia.
Atualmente, está liberado pelo Conselho Federal de Medicina o tratamento da depressão com Estimulação Magnética Transcraniana. Obviamente, o tratamento com EMT é regularizado em todo o Brasil e não serve só para depressão. A técnica de estimulação magnética também é indicada para controle dos sintomas de alucinação auditiva em pacientes com esquizofrenia.
Para cada condição de saúde, é estabelecido um protocolo diferenciado de aplicação, que inclui parâmetros de estimulação, intensidade do estímulo magnético, direção de posicionamento no crânio, tempo necessário para as sessões e duração do tratamento.
Segundo a Universidade de Harvard nos Estados Unidos, a Estimulação Magnética Transcraniana é um tratamento validado para depressão. Pacientes com depressão refratária, ou seja, que não apresentam resposta satisfatória com medicação e psicoterapia, apresentam redução ou desaparecimento dos sintomas com a Estimulação Magnética Transcraniana.
Entenda o passo a passo da Estimulação Magnética Transcraniana na Depressão:
Se você é portador de depressão e acredita que os seus sintomas podem melhorar com o tratamento de EMT, converse com o seu neurologista de confiança sobre a indicação desta abordagem terapêutica para o seu caso.
Além da depressão, diversos estudos validaram o uso da Estimulação Magnética Transcraniana da tratamento das alucinações auditivas na esquizofrenia. Segundo o NIH, a esquizofrenia é uma doença mental caracterizada por uma ampla desorganização dos processos mentais, envolvendo sinais e sintomas nas áreas de pensamento, percepção e emoções, em que a pessoa perde o sentido de realidade, tornando-se incapaz de distinguir a experiência real da imaginária.
As alucinações auditivas são sintomas frequentes nos pacientes esquizofrênicos. Estudos mostram que elas são causadas por excessiva sensibilidade do sistema cortical cerebral relacionado à percepção da fala.
Dessa forma, a Estimulação Magnética Transcraniana em baixa frequência na região temporoparietal esquerda pode reduzir a excitabilidade neural nesta região, diminuindo ou mesmo extinguindo estes sintomas.
Depressão e alucinações auditivas já possuem uma grande evidência de benefício de tratamento com EMT. Pesquisas atuais têm utilizado a técnica também para:
Os resultados da maioria desses trabalhos são positivos e animadores. No entanto, nenhuma dessas pesquisas mostrou que a EMT é capaz de curar ou é superior a tratamentos convencionais.
Ao presente momento, as pesquisas com EMT apontam que a técnica é uma possível ferramenta para terapia complementar nos processos de reabilitação. O Conselho Federal de Medicina e outras autoridades de assistência à saúde aguardam o resultado de outros estudos em andamento para endossar a indicação de EMT para outras doenças além de depressão.
Dr Diego de Castro é Neurologista e neurofisiologista pela USP e cuida de pessoas com diferentes condições neurológicas por meio de estimulação magnética transcraniana e outras técnicas de neuromodulação.
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