Assim como em qualquer distúrbio nervoso, o Diagnóstico e o Tratamento da Neuropatia Ulnar requer uma compreensão cuidadosa dos sintomas experimentados pelo paciente e um exame físico minucioso para testar a função dos nervos e identificar a melhor forma de tratamento da disfunção nervosa.
Segundo a Cleveland Clinic, várias abordagens podem ser utilizadas, sendo que os resultados para todas elas podem ser satisfatórios, quando bem avaliadas e realizadas no momento indicado.
Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre diagnóstico e tratamento da Neuropatia Ulnar.
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Se uma pessoa apresenta algum dos sintomas de neuropatia ulnar por mais de algumas semanas, deve procurar ajuda médica. Da mesma forma, qualquer sintoma grave de neuropatia ulnar necessita de atenção médica prontamente.
Segundo a American Academy of Orthopaedic Surgeons, um diagnóstico adequado envolve:
É importante determinar quando os sintomas começaram, se eles são transitórios ou contínuos, e se estão relacionados ao trabalho, sono ou recreação.
O diagnóstico começa com algumas perguntas sobre a saúde geral do paciente, seu histórico médico e medicamentos que possa estar tomando. A seguir, o médico realiza um exame físico, em que analisa padrões de sensibilidade e função do braço e mão.
Existem alguns testes simples que ajudam seu médico a avaliar a força dos dedos e das mãos. Eles incluem:
Adicionar informações de exames complementares pode ajudar a localizar a lesão ulnar. Entre os exames que podem ser realizados, podemos citar:
O objetivo do tratamento é proporcionar a máxima funcionalidade possível à mão e ao braço do paciente. A menos que a compressão nervosa tenha causado muitos problemas musculares, recomendamos inicialmente o tratamento não cirúrgico.
Conforme artigo publicado na Frontiers in Neurology, o tratamento conservador inclui:
Um componente fundamental do tratamento é instruir o paciente sobre posições de risco para o braço, juntamente com situações e movimentos que devem ser evitados.
Na maioria dos casos, o tratamento não cirúrgico não tem a eficácia esperada para pacientes com sintomas persistentes.
Se a terapia conservadora não aliviar os sintomas, a decisão de proceder à liberação ulnar ou à cirurgia de descompressão deve ser considerada.
Conforme artigo publicado na Current Reviews in Musculoskeletal Medicine, a cirurgia é indicada para pacientes com:
Entre os procedimentos cirúrgicos que ajudam a aliviar a pressão sobre o nervo ulnar, podemos destacar:
Se o nervo estiver muito comprimido ou se houver perda muscular, o nervo pode não ser capaz de voltar à sua funcionalidade normal, e alguns sintomas podem permanecer mesmo após a cirurgia. Os nervos se recuperam lentamente, e pode levar algum tempo para saber qual o resultado após a cirurgia.
O paciente poderá usar a mão de forma normal, apenas evitando movimentos repetitivos do braço e levantamento de peso por pelo menos 3 meses. A realização fisioterapia é fundamental para a recuperação de força e movimento no braço.
Dependendo do tipo de cirurgia, pode ser necessário usar uma tala por algumas semanas após o procedimento.
Como em qualquer tipo de cirurgia, há sempre uma chance de complicação. Esses riscos, no entanto, são baixos na cirurgia do nervo ulnar.
A National Library of Medicine recomenda algumas práticas de autocuidado que podem ajudar a evitar o desenvolvimento de neuropatia ulnar, reduzir os sintomas quando já existe algum nível de compressão e também colaborar com a recuperação, quando a cirurgia foi realizada:
Dr Diego de Castro é Neurologista e Neurofisiologista pela USP e se dedica integralmente ao universo do diagnóstico e assistência. À frente do Serviço de Especialidades Neurológicas, oferece um serviço de qualidade em diagnóstico de neuropatias e outras condições neurológicas.
Médico especialista em Eletroneuromiografia e Doenças Neuromusculares e à frente do Serviço de Eletroneuromiografia SP - Dr Diego de Castro, realiza o exame de eletroneuromiografia em São Paulo e Vitória - ES com qualidade reconhecida pela Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica.
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