A Aura da Enxaqueca é um fenômeno que está presente em cerca de 20 a 25% dos pacientes que apresenta enxaqueca.
Muitas vezes descrito como um "sinal de alerta", o estágio da aura da enxaqueca consiste em uma série de distúrbios sensoriais que acontecem pouco antes da crise de enxaqueca.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dra Simone Amorim explicam sobre os sintomas da aura da enxaqueca.
De acordo com a Mayo Clinic, a aura corresponde a uma série de distúrbios sensoriais que ocorrem cerca de uma hora antes do início da crise de enxaqueca. A aura geralmente dura 05 a 60 minutos e pode incluir muitos sintomas como:
Pesquisas estão sendo realizadas para entender o motivo pelo qual algumas pessoas têm aura e outras não, o que pode nos ajudar no desenvolvimento de tratamentos específicos para prevenir a aura.
Dr Diego de Castro é Neurologista e Neurofisiologista pela USP. Realiza aplicação de botox, bloqueio de nervos cranianos, entre outras tratamentos.
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Apesar de frequentemente ser subvalorizada, sabemos que este tipo de dor de cabeça não é frescura. Por isso, disponibilizamos mais informação para você conhecer sua condição e seu tratamento:
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Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dra Laura Moriyama explicam sobre a discinesia no Parkinson precoce e quando começar a levodopa para tratamento destes pacientes, a fim de evitar os movimentos involuntários, efeitos adversos que acontecem quando utilizamos altas doses deste medicamento.
Quando a doença de Parkinson começa por volta dos 40 anos de idade, ela evolui de forma muito parecida que nos pacientes com mais idade. Mas há um detalhe relevante neste grupo de pacientes: a Discinesia.
Segundo a Johns Hopkins Medicine, a doença é associada a morte de uma região cerebral chamada de substância negra, que produz dopamina.
A levodopa é um medicamento que repõe a dopamina que está em falta nos pacientes com Parkinson. Porém, em doses elevadas, este medicamento pode causar movimentos involuntários, o que é chamado discinesia.
A discinesia é um sintoma que limita muito a vida do paciente, especialmente em quadros que ela prolonga-se por muito tempo. Muitos cuidadores também podem acabar ficando assustados com os movimentos involuntários, principalmente com o receio do paciente cair ou estar sentindo dor.
Pessoas com Parkinson Precoce têm maior possibilidade de desenvolver discinesia precocemente, pois vão conviver com a doença de Parkinson por mais anos e tomar a levodopa por mais tempo.
Por este motivo, por muito tempo, um pensamento se difundiu na comunidade médica de que a terapia poupadora de levodopa seria mais interessante para tratar casos de Parkinson precoce.
Mas esses pacientes tinham um prejuízo motor muito importante, ficando impossibilitados de sair de casa, trabalhar, divertir-se e levar uma vida normal.
Atualmente, já temos a compreensão de que a levodopa pode ser iniciada já nos primeiros momentos do tratamento, inclusive para pacientes com Parkinson precoce. O cuidado, neste caso, é iniciar com doses mais baixas, que serão aumentadas gradualmente, conforme necessário.
Quando for necessário o uso de doses mais altas e houver um maior risco do paciente desenvolver discinesia, podemos entrar com outras medicações, ou mesmo avaliar a possibilidade da cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda, já que estes pacientes respondem muito bem ao procedimento.
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP, especialista em Parkinson e Distúrbios do Movimento e tem a missão de cuidar de pessoas.
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O funcionamento cerebral é realmente incrível! Existem estratégias em que o ritmo ajuda o paciente a Sair do Freezing no Parkinson.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro e a Fisioterapeuta Érica Tardeli explicam como a técnica "dual task" ajuda pessoas com Parkinson a sair do congelamento de marcha.
Apesar do paciente com Parkinson evoluir com sintomas de lentidão e congelamento de marcha, o cérebro utiliza redes de neurônios diferentes para realizar tarefas diferentes.
Se o paciente com Parkinson prestar atenção em uma música, marcar o ritmo e tentar acompanhar com os passos, ele pode sair do congelamento de marcha.
Práticas de fisioterapia que mesclam atividades complexas ajudam a treinar o paciente para desenvolver um componente atencional que o permita caminhar e utilizar estímulos diferentes que podem destravar o congelamento de marcha.
Prestar atenção a um estímulo auditivo ou mesmo visual enquanto caminha pode ter uma maior dificuldade. Mas o treino motor e cognitivo é fundamental para chegar a esta etapa do seu tratamento.
Esta é apenas uma das estratégias que podemos utilizar no tratamento do Parkinson, além do uso de medicamentos.
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Uma dúvida muito frequente dos pacientes é: "Como é Feita a Cirurgia para Doença de Parkinson?". Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dra Catarina Couras explicam sobre a realização deste procedimento.
De acordo com a Cleveland Clinic, a atual técnica de escolha é a Estimulação Cerebral Profunda (DBS).
A cirurgia compreende no implante de um eletrodo para estimular regiões específicas do cérebro. O eletrodo é conectado a um neuroestimulador que produz impulsos elétricos, modulando a atividade cerebral.
A energia do eletrodo é proveniente de uma bateria colocada sob a pele abaixo da clavícula do paciente (como um marca-passo).
A cirurgia para Doença de Parkinson é planejada minuciosamente por meio de ressonância magnética combinada a uma técnica especial denominada neuronavegação.
Durante a cirurgia, um neurofisiologista registra a atividade das células cerebrais melhorando o grau de precisão e segurança da cirurgia. Essa etapa é realizada na maioria das vezes com o paciente acordado, o que permite verificar resultados imediatos.
Em um segundo momento da cirurgia (com completa sedação) é realizado o implante da bateria geradora de impulsos.
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A dúvida "Parkinson é Genético?" é muito comum em nossa prática clínica, tanto em familiares de nossos pacientes com a doença de Parkinson (que gostariam de saber das possibilidades de herdar a doença e formas de prevenir seu aparecimento), quanto em pacientes que têm o receio de transmitir a doença a seus filhos.
Segundo The Johns Hopkins University, cerca de 15% das pessoas com Parkinson tem histórico familiar da doença, e casos ligados à família podem resultar de mutações genéticas em um grupo de genes que já foram identificados.
Ao longo dos anos, cientistas estudaram o DNA de pessoas com Parkinson e descobriram dezenas de mutações genéticas ligadas à doença. Esses genes estão sendo estudados para identificarmos qual é o papel que eles desempenham no desenvolvimento de Parkinson.
Já foram identificados diversos genes que contribuem para o desenvolvimento de Parkinson. E, como as pesquisas continuam a ser realizadas, pode haver muito mais genes que serão descobertos.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dra Laura Silveira Moriyama explicam sobre as causas genéticas da Doença de Parkinson.
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Neste vídeo, Dr Diego de Castro e a Fisioterapeuta Érica Tardelli explicam sobre os benefícios da Fisioterapia para Parkinson em Estágio Intermediário e quais práticas são realizadas.
Geralmente por volta dos 5 anos de doença, começa a fase intermediária da doença de Parkinson. Neste momento, o paciente pode começar a apresentar o fenômeno de OFF e também episódios de freezing ou congelamento de marcha. Esses fatores também podem prejudicar o equilíbrio do paciente.
Se neste momento, o paciente ainda não iniciou a fisioterapia, é imperativo que a prática seja iniciada o quanto antes.
Nos estágios intermediários, a prática de fisioterapia tenta manter a atividade aeróbica pelo máximo de tempo possível, para manter e otimizar a capacidade cardiorrespiratória enquanto busca prevenir episódios de queda.
Nesta fase, também buscamos incrementar as práticas com tarefas motoras complexas, ou seja, treinos desafiadores para melhorar a capacidade motora e o foco atencional. o que ajuda a reduzir os episódios de freezing. Podemos utilizar como recursos pistas auditivas, geralmente aplicativos de celular que funcionam como um metrônomo.
Como essas práticas necessitam de um foco atencional mais intenso, é tão importante iniciar a fisioterapia em estágios anteriores, especialmente a atividade aeróbica, que já demonstrou ter efeitos protetores nas funções cognitivas e em melhorar as capacidades físicas do paciente.
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Pacientes e familiares se perguntam sobre os Sintomas do Parkinson Precoce, suas semelhanças e diferenças em relação à doença que se inicia em idades mais avançadas.
Assim como nos indivíduos mais velhos, os sintomas do Parkinson em jovens incluem:
Segundo a American Parkinson Disease Association, com o maior entendimento da Doença de Parkinson Precoce, observou-se:
Os casos de Parkinson em jovens são muitas vezes um desafio para médicos, pacientes e familiares. A associação de que a doença é exclusiva dos idosos pode dificultar a procura por um neurologista e o correto diagnóstico.
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Muitas pessoas têm a dúvida se Constipação aos 40 anos Pode Ser Parkinson. Realmente, um dos sintomas iniciais da doença é o intestino preso. Mas nem todas as pessoas com constipação aos 40 anos precisam ficar preocupadas com a possibilidade de desenvolver Parkinson.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dr Gustavo Franklin explicam sobre os sintomas não motores que podem aparecer inicialmente na doença de Parkinson e respondem à pergunta: "Constipação aos 40 anos Pode Ser Parkinson".
Cerca de 80% dos pacientes com a doença de Parkinson apresentam como primeiro sintoma a constipação, que pode aparecer cerca de 20 anos antes do início dos sintomas motores.
Os sintomas não motores (como constipação, distúrbios do sono e distúrbios do humor) podem preceder os sintomas motores (tremor, rigidez e lentidão de movimentos).
Mas é importante compreender que o simples fato de ter constipação não é um sinal da doença de Parkinson. Esse sintoma é muito comum na população em geral. Se você apresenta este sintoma, trate-o com as medidas adequadas e apenas fique alerta para o aparecimento de outros sintomas.
Quando outros sintomas começam a aparecer, por exemplo os distúrbios do sono, ansiedade e depressão, é importante buscar uma avaliação de um neurologista especializado em distúrbios do movimento.
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Sabemos que exercícios de todos os tipos são benéficos para pacientes com Parkinson. Mas a Fisioterapia para Parkinson, em particular, é fundamental.
Um profissional pode guiá-lo através dos movimentos certos para aumentar a mobilidade, força e equilíbrio, e ajudá-lo a permanecer independente.
Se você é recém-diagnosticado, a fisioterapia pode ajudar a manter seus níveis de condicionamento físico e uma boa postura e equilíbrio à medida que sua condição progride.
Nas fases iniciais, você pode sentir que sua mobilidade ainda é boa e que você está se exercitando sem problemas. Mas a fisioterapia pode ajudá-lo a manter sua mobilidade e atuar como agente protetor contra o avanço da doença.
Exercício é bom para qualquer pessoa, assim como é bom para as pessoas com Parkinson.
Evidências sugerem que uma prática de exercícios em torno de 2,5 horas por semana pode retardar a progressão dos sintomas de Parkinson. A atividade que você faz pode se adequar a suas preferências e sua condição.
Um fisioterapeuta com experiência em Parkinson pode lhe dar apoio sobre o que vai ajudá-lo. Ele pode elaborar um programa de exercícios, orientar sobre esportes que você pode fazer ou uma aula de exercícios que você poderia participar, como yoga ou tai chi.
Além de ajudar com seus sintomas, o exercício pode ajudar com sua saúde geral, aumentando sua circulação e ajudando a prevenir doenças cardíacas e pulmonares.
O exercício também pode ajudá-lo a gerenciar o estresse e a fadiga e aumentar seu humor. Pode ajudá-lo a dormir bem também. Quanto mais você puder fazer, mais benefícios você terá.
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Um estudo publicado no Journal of Parkinson's Disease apontou que a Solidão Pode Piorar o Parkinson.
A pandemia da COVID-19 trouxe muitas consequências para todos nós, mas especialmente para as pessoas com Doença de Parkinson (DP). As medidas de distanciamento social resultaram em mudanças no estilo de vida que favorecem o isolamento. E, naturalmente, as pessoas com Parkinson já têm uma predisposição ao isolamento.
Os achados do estudo demonstraram como o estresse psicológico do isolamento social, especialmente devido a pandemia da COVID-19, favoreceu o agravamento dos sintomas da doença de Parkinson.
Manter-se mentalmente ativo é tão essencial para a saúde cerebral das pessoas com Parkinson, que a Parkinson Foundation recomenda uma interação social positiva frequente, porque a solidão e o isolamento podem exacerbar sintomas cognitivos e motores.
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