A retirada do timo na miastenia já tem uma longa história, com estudos de ao menos 70 anos. O timo é um órgão imunológico, ou seja, que está envolvido na maturação de alguns tipos de células de defesa do organismo.
Da mesma forma que alguns fatores da imunidade dependem do timo, algumas doenças autoimunes também dependem da atuação do timo. E a miastenia gravis é uma dessas doenças, já que o erro imunológico que leva as células de defesa a atacarem a junção neuromuscular é dependente do timo, em alguns casos. Segundo o NHS, cerca de metade dos indivíduos com MG apresentam algum problema relacionado ao timo.
Uma vez que o timo desempenha este papel imunológico, iniciou-se uma série de estudos sobre a retirada do timo no tratamento de doenças autoimunes. Ao longo dos anos, com maior entendimento da miastenia, percebeu-se que alguns pacientes melhoravam muito com a retirada do timo, mas outros pacientes não apresentavam melhora.
E conforme o conhecimento da eficácia desse procedimento foi evoluindo, foi possível estabelecer quais pacientes podem se beneficiar:
Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dr Eduardo Estephan explicam sobre a decisão terapêutica de realizar a timectomia para tratamento da miastenia.
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP, especialista em eletroneuromiografia e Miastenia gravis. Cuida de pacientes com miastenia e outras condições neurológicas raras.
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