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Epicondilite Medial - Causas e Sintomas

Dr Diego de Castro
20/03/2024
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Segundo a Mayo Clinic, Epicondilite Medial é uma condição que causa dor no local onde os tendões dos músculos do antebraço se fixam na protuberância óssea na parte interna do cotovelo (o epicôndilo medial).

Também conhecida como cotovelo de golfista, a condição acontece quando você usa repetidamente o pulso e o braço para dobrar, agarrar ou torcer coisas.

Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre a Epicondilite Medial, suas causas e sintomas.

Causas da Epicondilite Medial

Você não precisa jogar golfe para desenvolver o cotovelo do golfista. A Cleveland Clinic explica que situações como balançar uma raquete de tênis, levantar uma bandeja de comida carregada, martelar pregos ou digitar no teclado do computador podem levar ao desenvolvimento da condição, quando realizadas repetidamente ou de forma inadequada.

Com o tempo, os tendões que conectam o antebraço e o cotovelo desenvolvem pequenas rupturas que podem causar dores no pulso, cotovelo e antebraço.

Levantamento, arremesso ou rebatida inadequados, bem como pouco aquecimento ou condicionamento inadequado, são as práticas que podem contribuir para a lesão em golfistas. Além do golfe, muitas atividades e ocupações podem causar Epicondilite Medial, incluindo:

  • Esportes de raquete. Técnica inadequada nas tacadas de tênis, especialmente no backhand, pode causar lesões no tendão. O uso excessivo de topspin e uma raquete muito pequena ou pesada também pode causar lesões.
  • Outros esportes. Técnica de arremesso inadequada no beisebol ou softball pode ser outro culpado. Futebol, tiro com arco e lançamento de dardo também podem causar Epicondilite Medial.
  • Treinamento com pesos. Levantar pesos usando técnicas inadequadas, como curvar os pulsos durante um exercício de bíceps, pode sobrecarregar os músculos e tendões do cotovelo.
  • Movimentos ocupacionais vigorosos e repetitivos. Isso ocorre em áreas como construção, encanamento e carpintaria.

Para causar a Epicondilite Medial, a atividade geralmente precisa ser realizada por mais de uma hora por dia, em muitos dias.

Pessoas que correm maior risco de desenvolver Epicondilite Medial incluem aquelas que:

  • Têm 40 anos ou mais
  • Estão acima do peso
  • São fumantes.
Você não precisa jogar golfe para desenvolver o cotovelo do golfista

Sintomas da Epicondilite Medial

De acordo com artigo publicado na StatPearls, o cotovelo do golfista geralmente afeta o braço dominante. Por exemplo, pessoas destras desenvolvem epicondilite medial no braço direito.

Os sintomas geralmente começam como um ponto sensível na parte interna do cotovelo que parece pior logo pela manhã e podem levar semanas ou meses para evoluirem. Outros sintomas são:

  • Dor e sensibilidade. Geralmente sentida na parte interna do cotovelo, a dor às vezes se estende ao longo da parte interna do antebraço. A dor geralmente piora com certos movimentos.
  • Rigidez. Seu cotovelo pode ficar rígido e cerrar o punho pode doer.
  • Fraqueza. Você pode ter fraqueza nas mãos e nos pulsos.
  • Dormência ou formigamento. Essas sensações podem irradiar para um ou mais dedos – geralmente o anelar e o dedo mínimo.

Os sintomas normalmente são aliviados com repouso. Apresentações mais crônicas também podem estar associadas à diminuição da força de preensão. O inchaço é incomum, a menos que tenha havido uma lesão aguda.

Quando Consultar um Médico

Procure ajuda médica se repouso, gelo e analgésicos de venda livre não aliviarem a dor e a sensibilidade do cotovelo. Procure atendimento médico de emergência se:

  • Seu cotovelo está quente e inflamado e você está com febre
  • Você não consegue dobrar o cotovelo
  • Seu cotovelo parece deformado
  • Você suspeita que quebrou um osso

Se você está enfrentando os sintomas de epicondilite medial, entendemos que isso pode ser estressante e exaustivo, especialmente se eles estão interferindo na qualidade do sono ou na realização de suas atividades diárias.

Numerosos estudos estão em andamento para isolar a forma mais eficaz de manejo desta condição. As abordagens de tratamento variam de repouso a fisioterapia e procedimentos não invasivos a cirurgia.

A terapia por ondas de choque tem sido investigada na última década como uma alternativa a outras formas de tratamento, especialmente em casos de um processo de cicatrização fracassado na maioria dos distúrbios relacionados ao tendão.

É importante, porém, certificar-se de que a condição que está sendo tratada é realmente uma condição tratável com terapia por ondas de choque. Por este motivo, em nosso próximo artigo, vamos abordar com mais detalhes os procedimentos para Diagnóstico e Tratamento da Epicondilite Medial e a eficácia da terapia por ondas de choque.

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Dr Diego de Castro Neurologista

Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP e atua na reabilitação de pacientes com diversas condições relacionadas à dor crônica, por meio de uma avaliação neurológica elaborada e da realização da terapia por ondas de choque, entre outras abordagens terapêuticas.

No Serviço de Especialidades Neurológicas, com unidades em Vitória - ES e São Paulo, oferece um serviço de qualidade de assistência para melhorar a qualidade de vida de pacientes que sofrem com um sintoma tão debilitante como a dor crônica.

Para saber mais sobre a nossa abordagem no tratamento com ondas de choque, veja abaixo nossas informações de contato:

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Tel: (27) 99707-3433

R. Itapeva, 518 - sala 901 Bela Vista - São Paulo - SP, CEP: 01332-904

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Dr Diego de Castro dos Santos
Neurologia - Dr Diego de Castro
Dr Diego de Castro dos Santos é Neurologista pela USP e responsável pelo Serviço de Especialidades Neurológicas – Eletroneuromiografia. Atua como neurologista em Vitória Espírito Santo ES e em São Paulo no tratamento de Dor de Cabeça, Depressão, Doença de Parkinson, Miastenia gravis e outras doenças. Também se dedica a reabilitação de pacientes com AVC, distonias e crianças com paralisia cerebral, por meio de aplicação de toxina botulínica (Botox) e neuromodulação.
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