É importante ver seu médico se você está experimentando Movimentos Involuntários, mesmo que os sintomas ainda estejam no início ou com pouca intensidade ou frequência.
Se um distúrbio de movimento é a causa para seus sintomas, o diagnóstico precoce pode fazer a diferença no tratamento, seus resultados e sua qualidade de vida.
Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre Diagnóstico e Tratamento dos Movimentos Involuntários.
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Conforme informações da U.S. National Library of Medicine, em geral, não há exames específicos e definitivos para diagnosticar um distúrbio do movimento. Em vez disso, o diagnóstico conta com uma avaliação cuidadosa do seu histórico médico e a realização de um exame físico. Isso provavelmente incluirá um exame neurológico e possivelmente um exame do estado mental (se existem condições psiquiátricas associadas).
Consultar um médico neurologista com experiência em distúrbios do movimento pode facilitar o processo diagnóstico.
Para diagnosticar sua condição, seu médico pode perguntar sobre os movimentos involuntários, incluindo as seguintes questões:
É importante mencionar qualquer outro sintoma que você possa ter junto com os movimentos incontroláveis. Outros sintomas e suas respostas às perguntas do seu médico são muito úteis para encontrar a causa para os movimentos involuntários, assim como na decisão do melhor curso de tratamento.
Dependendo da causa suspeita, seu médico pode pedir um ou mais exames médicos. Estes podem incluir uma variedade de exames de sangue, tais como:
Outros exames que podem ajudar na sua avaliação incluem:
De acordo com The Regents of the University of California, como movimentos involuntários são sintoma de outro problema, o tratamento depende da causa. Para causas benignas, nenhum tratamento pode ser necessário a menos que esteja dificultando sua vida diária. O tremor essencial é um exemplo. Para outros, o tratamento precoce pode prevenir ou retardar a progressão e a incapacidade.
Dependendo do transtorno de movimento que esteja causando seus sintomas, podemos recomendar as seguintes opções de tratamento:
Esses exercícios podem ajudar a retardar os danos causados por movimentos involuntários, bem como promover a coordenação. Isso é especialmente útil se você se tornou mais propenso a quedas devido aos seus movimentos involuntários.
Esses tratamentos podem ajudar a melhorar os sintomas e manter sua independência.
No entanto, o uso de medicamentos pode ser necessário para alguns transtornos. Eles não curam a doença, mas podem ser capazes de retardar a progressão e ajudá-lo a levar uma vida ativa.
Segundo a Mayo Clinic, os tratamentos que podem ser realizados em casos graves ou que não respondem à terapia física ou medicamentosa incluem:
Aplicação de toxina botulínica - bloqueia sinais nervosos nos músculos para evitar contrações involuntárias ou excessivas.
Cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS) - por meio de um eletrodo cerebral implantado e um gerador de pulsos elétricos ajuda a controlar os movimentos.
Alguns casos de movimentos involuntários não têm cura. A discinesia tardia, por exemplo, é um efeito colateral de medicações. O único tratamento é mudar para uma nova classe de drogas antipsicóticas, na tentativa de reverter a condição.
O prognóstico para movimentos involuntários pode variar muito dependendo da causa e quão severos são os movimentos. Alguns casos, como tiques, geralmente se resolvem por conta própria. Outros são crônicos e requerem tratamento contínuo.
Experimentar movimentos involuntários em seu corpo é assustador e provavelmente faz você se sentir como se não estivesse mais no controle do seu corpo. É normal se sentir sobrecarregado e inseguro em relação ao que fazer. O primeiro passo é conversar com o seu médico neurologista e passar por um exame completo para identificar o que está causando seus sintomas. É útil lembrar que a maioria dos movimentos involuntários são tratáveis.
Dr Diego de Castro é Neurologista e Neurofisiologista pela USP especialista em Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento. Dr Diego de Castro também é membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (SBNC).
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