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Esclerose Múltipla é uma doença autoimune. Em outras palavras, o sistema imunológico, que normalmente protege seu corpo de agentes que podem causar doenças, sofre uma espécie de desregulação e começa a atacar partes saudáveis do organismo.

Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dr Mateus Boaventura explicam sobre esta doença desmielinizante.

O que é Esclerose Múltipla?

Segundo a U.S. National Library of Medicine, esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica que danifica a bainha de mielina, o material que envolve e protege suas células nervosas.

À medida que a mielina se quebra (processo chamado de desmielinização) durante um ataque do sistema imunológico, o cérebro não consegue enviar sinais nervosos para outras partes do corpo, resultando em uma série de sintomas.

Ela pode afetar o cérebro, a medula espinhal e os nervos ópticos, causando problemas com visão, equilíbrio, controle muscular e outras funções básicas do corpo.

Ainda não há uma "cura" para esta doença (EM). Mas um acompanhamento médico adequado pode encontrar as técnicas ideais de tratamento para ajudar a gerenciar a condição da melhor forma possível.

Nos últimos anos, novos medicamentos se tornaram disponíveis para ajudar a retardar a progressão da doença e aliviar os sintomas. E mais pesquisas continuam sendo realizadas, para aprender mais sobre as causas e fatores de risco desta condição e, assim, desenvolver novos tratamentos.

Continue aprendendo sobre esta e outras diversas condições neurológicas. Leia nossos artigos:

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Ao iniciar o tratamento com corticosteroides, muitos pacientes observam uma piora dos sintomas e se perguntam: "Quando Começa o Efeito do corticoide?" "Quando vou observar alguma melhora dos meus sintomas?"

Neste vídeo, Dr Diego de Castro explica quando começa o efeito do corticoide no tratamento da Miastenia gravis e outros fatores relacionados ao efeito da medicação aos quais precisamos ter atenção.

Miastenia gravis: Quando Começa o Efeito do corticoide?

Os esteroides, também conhecidos como corticosteroides, são um tipo de droga frequentemente usada para reduzir os sintomas em pessoas com miastenia gravis (MG). A maioria das pessoas com MG precisa tomar esteroides ou outros imunossupressores em algum momento de sua vida.

Os esteroides são versões artificiais dos hormônios corticosteroides que seu corpo produz naturalmente em resposta ao estresse, especialmente o cortisol. Esses hormônios atuam como mensageiros químicos para regular várias funções do corpo, incluindo a pressão arterial e o sistema imunológico.

Estes medicamentos reduzem a inflamação, suprimindo o sistema imunológico. Isso significa que o corpo produz menos anticorpos nocivos que atacam o tecido saudável, mas também anticorpos úteis que combatem a infecção. Em pessoas com miastenia gravis, os esteroides são usados quando os inibidores da acetilcolinesterase não controlam totalmente os sintomas.

Pode ser que no início do tratamento com esteroides ou quando aumentamos a dose, você observe uma piora em seus sintomas. Isso é uma resposta normal do seu sistema imunológico, tentando compensar o efeito da medicação. Mas com alguns dias de tratamento, esse processo se normaliza e você começa a perceber os efeitos da medicação.

Dr Diego de Castro Neurologista - Miastenia gravis Tratamento

Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP, especialista em eletroneuromiografia e Miastenia gravis. Cuida de pacientes com miastenia e outras condições neurológicas raras.

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Muitos pacientes se queixam que a Prolopa perde o efeito muito rápido, mas existem algumas estratégias que você pode pode colocar em prática, especialmente no que diz respeito à alimentação, para evitar que isso aconteça.

Neste vídeo, Dr Diego de Castro fornece algumas orientações para evitar que a Prolopa perca o efeito muito rápido.

O que Fazer quando o Prolopa Perde o Efeito Muito Rápido?

A levodopa, conhecida comercialmente como Prolopa, é um importante medicamento para tratamento da doença de Parkinson e seu efeito é melhorar o tremor, lentidão e rigidez.

O uso da levodopa no Parkinson se iniciou na década de 1970. Desde então, o prolopa é empregado para melhorar os sintomas motores e não motores no Parkinson. O grande desafio da medicação é sua curta duração no organismo humano. O efeito da levodopa em melhorar o Parkinson dura cerca de 4h, podendo ser mais curto nas fases avançadas da doença e mais longo nas fases iniciais.

A doença de Parkinson muitas vezes resulta em um esvaziamento mais lento do que o normal de alimentos e medicamentos do estômago.

O medicamento Levodopa é absorvido quando atinge o intestino superior. Se o esvaziamento gástrico for adiado, a levodopa pode ser absorvida de forma incompleta, resultando em alívio mais lento dos sintomas e flutuações "on-off".

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Apoiar o paciente com um transtorno crônico de tiques, incluindo o transtorno de Tourette, envolve em grande parte a redução da vergonha, ansiedade e outros estressores que agravam e reforçam os tiques. Ajudar os professores, colegas de classe e membros da família a entender os tiques também é importante para criar um ambiente útil e de apoio.

Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dra Isabella Barcelos explicam sobre a importância de lidar com o tique na escola de forma adequada.

Como Lidar com o Tique na Escola?

A escola precisa entender que os tiques são incontroláveis e involuntários. Os profissionais envolvidos devem se esforçar para criar um ambiente positivo para a criança com tique, o que muitas vezes envolve educar os outros alunos sobre transtornos de tique.

Além disso, artigo publicado na Frontiers in Psychology aponta que, apesar dos desafios que uma pessoa com tique enfrenta na esfera social, ela apresenta altos níveis de criatividade. Exemplos de indivíduos eminentes incluem Mozart, que era afetado pela ST. Nessas premissas, os transtornos de tique não afetam a inteligência ou a capacidade cognitiva dos pacientes.

Em alguns casos raros, os tiques podem ser frequentes, intensos e verdadeiramente perturbadores ou perigosos. Nesses casos, ou em pacientes após a adolescência, quando a ocorrência de tiques pode dificultar sua trajetória na escola, podemos considerar a possibilidade de utilização de medicamentos para tratar os tiques.

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Diagnosticar atrofia de múltiplos sistemas (AMS) pode ser um desafio. Certos sinais e sintomas, como rigidez muscular e marcha instável, também ocorrem com outros distúrbios, como a doença de Parkinson. Isso pode tornar o diagnóstico mais difícil.

O exame físico, juntamente com vários testes autonômicos e estudos de imagem, pode ajudar seu médico a determinar se o diagnóstico é provável ou possível para AMS. Devido à dificuldade em fazer o diagnóstico, algumas pessoas nunca são diagnosticadas adequadamente.

Às vezes, o paciente chega no consultório com um exame chamado SPECT com Trodat com resultados sugerindo um diagnóstico de doença de Parkinson (DP). Mas este exame pode ajudar no diagnóstico de AMS?

Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dr Gustavo Franklin explicam sobre o exame SPECT com Trodat e quando ele pode ser útil no diagnóstico de parkinsonismos.

SPECT com Trodat no Diagnóstico de AMS - Quando Fazer este Exame?

Segundo artigo publicado na Nature Reviews, para diagnosticar sua condição, o neurologista especialista em transtornos do movimento realiza:

Uma análise do seu histórico médico
Um exame físico
Uma avaliação neurológica.

O exame SPECT, ou PET, utiliza substâncias radioligantes com alta afinidade ao sistema dopaminérgico. Este exame é solicitado para ajudar no diagnóstico de DP, estimando a perda de células dopaminérgicas.

Mas a perda de células dopaminérgicas também pode acontecer na atrofia de múltiplos sistemas.

Se o seu médico acha que você pode ter AMS, ele vai analisar o seu histórico médico, realizar um exame físico e, possivelmente, solicitar exames de sangue. Exames de imagem cerebral, como uma ressonância magnética, podem mostrar sinais que podem sugerir AMS e também ajudar a determinar se existem outras causas que podem estar contribuindo para seus sintomas.

Dr Diego de Castro Neurologista Especialista em Transtornos do Movimento

Dr Diego de Castro é Neurologista e Neurofisiologista pela USP especialista em Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento. Dr Diego de Castro também é membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (SBNC).

É muito comum pacientes com um suposto diagnóstico de Parkinson evoluirem com piora e ausência de resposta a tratamentos convencionais. Na verdade, este é um sinal de que o caso precisa ser melhor investigado. Nessa situação, há uma grande possibilidade de um diagnóstico de parkinsonismo, principalmente das formas atípicas.

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Uma crise de visão dupla pode durar muito tempo, dependendo de quando é iniciado o tratamento. Neste vídeo, Dr Diego de Castro explica quais situações possibilitam corrigir a visão dupla na Miastenia gravis.

É Possível Corrigir a Visão Dupla na Miastenia Gravis?

A visão dupla pode ser causada por um problema muscular, nervoso ou um problema ocular.

Quando a Miastenia atinge os músculos dos olhos os sinais e sintomas mais comuns são:

Muitas vezes, um paciente com Miastenia pode se consultar com um ou mais oftalmologistas, especialmente no início da doença, por acreditar ser um problema oftalmológico.

A visão dupla na miastenia gravis ocorre por dificuldade de transmissão dos impulsos nervosos para os músculos responsáveis pela movimentação dos olhos. Entretanto, quando identificada precocemente, pode ser corrigida.

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Existem diversos tipos de levodopa com benserazida (prolopa), com dosagens diferenciadas para cada fase do tratamento da Doença de Parkinson.

Neste vídeo, Dr Diego de Castro explica sobre o Prolopa Dispersível.

Para que Serve o Prolopa Dispersível?

A levodopa conhecida comercialmente como Prolopa é uma medicação muito utilizada no tratamento do Parkinson. Especificamente o Prolopa é um tipo de levodopa com benserazida.

O Prolopa Dispersível vem na dosagem de 100/25mg. Este Prolopa é um comprimido que dilui em água. Tem rápida absorção e efeito em 15 minutos. Utilizado em fases mais avançadas da doença, para pacientes com dificuldades para engolir ou pacientes que necessitem de um início de efeito terapêutico mais rápido.

Mas é importante considerar que nenhum paciente com Parkinson é igual ao outro. Cada um deles está em um momento da doença e tem necessidades físicas e afetivas diferentes. Por esse motivo, o tratamento da Doença de Parkinson deve seguir um plano individualizado para cada paciente.

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A Cirurgia para Síndrome de Tourette é um procedimento indicado para aqueles casos mais graves, em que a pessoa perde sua capacidade funcional devido à falta de controle dos tiques.

Neste vídeo, Dr Diego de Castro explica sobre a Cirurgia para Síndrome de Tourette, como o procedimento é realizado e os benefícios da técnica.

Existe Tratamento com Cirurgia para Síndrome de Tourette?

Terapias cirúrgicas para a síndrome de Tourette têm sido usadas desde o início da década de 1960. Os procedimentos ablativos foram inicialmente utilizados para atingir áreas específicas do cérebro mas essas abordagens demonstraram resultados clínicos inconsistentes.

Segundo artigo publicado no JAMA, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) para Síndrome de Tourette é uma terapia cirúrgica que começou a ser realizada a partir de 1999. A técnica usa um dispositivo implantável para fornecer estimulação elétrica para estruturas cerebrais específicas e cuidadosamente direcionadas.

A estimulação cerebral profunda é uma cirurgia segura e está associada a melhoras clínicas, especialmente no evento motor do tique, ou seja, não tem efeito sobre ansiedade, depressão, TOC ou outras condições associadas ao tique.

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Neste vídeo, Dr Diego de castro explica sobre como funcionam os medicamentos agonistas dopaminérgicos no tratamento da doença de Parkinson.

Os sintomas da doença de Parkinson resultam da perda de dopamina no sistema nervoso. Portanto, a maioria dos medicamentos tilizados para tratar os sintomas de tremor, lentidão e rigidez visa substituir ou aumentar a dopamina nas diferentes regiões do cérebro.

Para tanto, de acordo com pesquisa publicada no JAMA Neurology, os principais medicamentos utilizados para tratar o Parkinson incluem a Levodopa e os Agonistas dopaminérgicos.

Como Funcionam os Agonistas Dopaminérgicos no Tratamento do Parkinson?

Os agonistas dopaminérgicos são medicações que atuam no cérebro, semelhantes à dopamina. As medicações mais utilizadas são o pramipexol e a rotigotina.

Tão importante quanto o medicamento para tratamento do Parkinson é conhecer os cuidados que cada medicamento exige.

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A Miastenia gravis Pode Piorar na Gravidez? A Miastenia gravis pode ser de especial preocupação durante a gravidez. Algumas mulheres com a doença têm problemas durante a gravidez. Em outras mulheres, a doença pode entrar em remissão. É quando alguns ou todos os sintomas desaparecem.

A Miastenia gravis Pode Piorar na Gravidez?

A gravidez não parece piorar a doença. Neste vídeo, Dr Diego de Castro explica porque isso pode acontecer.

Além disso, cerca de 20% dos bebês nascidos de mulheres com miastenia gravis podem ter a forma infantil do distúrbio (miastenia gravis neonatal). Acontece quando anticorpos comuns na miastenia gravis atravessam a placenta para o bebê. Esses bebês podem ser fracos, com má sucção, e eles podem ter problemas respiratórios. Esta condição é geralmente temporária, durando apenas algumas semanas.

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Dr. Diego de Castro dos Santos
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