Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dra Sara Casagrande explicam sobre os Remédios que Podem Causar Distonia, porque eles têm esse tipo de efeito adverso e como realizar a retirada ou substituição desse medicamento.
Pessoas com distonias focais têm alterações em regiões cerebrais relacionadas a receber a sensibilidade do nosso organismo (lobo parietal) e regiões relacionadas a realização de movimento (núcleo da base).
Alguns pacientes, além desse tipo de disfunção, têm uma alteração no neurotransmissor dopamina, que está diretamente relacionado a realização de movimentos.
Existem vários medicamentos que têm efeitos nocivos nessas estruturas cerebrais, podendo causar distonia. Especialmente se utilizados por muito tempo ou em doses muito altas, ou mesmo dependendo da susceptibilidade individual de cada paciente.
Como exemplo, podemos citar:
As distonias mais frequentemente observadas com o uso de medicações são as focais, por exemplo, o blefaroespasmo, a distonia oromandibular e as cervicais.
É muito importante atentar-se ao uso crônico dessas medicações e os possíveis efeitos que eles podem causar. A retirada ou mesmo substituição desses medicamentos deve ser acompanhada pelo médico especialista e acontecer de forma gradual, para minimizar o risco de efeitos adversos que possam ocorrer com uma retirada abrupta.
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Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP, especialista em distonia e distúrbios do movimento, e cuida de pacientes com diferentes formas de quadro distônico.
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Há alguns anos, beber café tem sido associado a um risco reduzido de desenvolver Parkinson, desde que um estudo de 1968 sugeriu que os bebedores de café eram menos propensos a desenvolver a doença. Desde então, vários estudos foram sendo realizados para verificar a conexão entre Café e Doença de Parkinson.
Os pesquisadores atribuíam principalmente o efeito protetor ao componente da cafeína. No entanto, o café é mais do que um sistema de entrega de cafeína. A bebida tem mais de 1.000 compostos diferentes. Tanto que um estudo brasileiro identificou que suplementar cafeína não tem os mesmos efeitos que beber o café.
Ainda não conseguimos compreender porque o café tem esse efeito protetor, mas é interessante ingerir baixas doses da bebida, especialmente pela manhã.
É importante lembrar que a dose máxima que uma pessoa pode ingerir por dia é de 8 xícaras de café (200ml). Quantidades acima desta podem induzir uma síndrome de cafeinismo, com sintomas de dor de cabeça e problemas gastrointestinais.
Além disso, procurei deixar para apreciar seu café até as 16h. Quando ingerido após este horário, pode dificultar seu sono, especialmente em pessoas com Parkinson que já são mais propensas a ter um sono agitado.
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP, especialista em Parkinson e Distúrbios do Movimento e tem a missão de cuidar de pessoas.
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Cerca de 12% da população mundial apresenta enxaqueca na forma episódica e cerca de 4 % da população mundial tem a forma crônica deste tipo de dor de cabeça. Mas o que é enxaqueca?
Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dra Simone Amorim explicam sobre o que é enxaqueca e quais as diferenças entre esta condição neurológica e a dor de cabeça.
Muitas pessoas ainda acreditam que enxaqueca é apenas uma dor de cabeça. Mas, na verdade, estes dois tipos de dor de cabeça são condições diferentes.
Enxaqueca é uma doença neurológica que causa um tipo específico de dor de cabeça. Existem alguns critérios para caracterizar uma dor de cabeça como enxaqueca. Segundo a Mayo Clinic, para o diagnóstico, o neurologista considera:
Os sintomas podem ser incapacitantes e prejudicar a vida social e capacidade laboral dos indivíduos.
É importante salientar que existe uma disfunção real no cérebro do paciente que convive com esta condição neurológica. Ele tem um grau de excitabilidade aumentada, que faz com que estímulos específicos sejam experimentados de forma exacerbada. E o cérebro traduz essa reação aos estímulos como forma de dor.
A enxaqueca é considerada episódica quando as crises acontecem esporadicamente. E a condição pode ser considerada crônica, quando os sintomas já persistam por um tempo, geralmente 3 meses ou mesmo que ocorram em uma base contínua diária.
Dr Diego de Castro é Neurologista e Neurofisiologista pela USP. Realiza aplicação de botox, bloqueio de nervos cranianos, entre outras tratamentos.
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Apesar de frequentemente ser subvalorizada, sabemos que este tipo de dor de cabeça não é frescura. Por isso, disponibilizamos mais informação para você conhecer sua condição e seu tratamento:
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Muitas vezes, a Hipotensão Postural é um sintoma difícil para o paciente descrever. Ele pode experimentar sensações de tontura, cabeça pesada ou mesmo não conseguir compreender o que está acontecendo com o seu corpo.
A Hipotensão Postural, ou Hipotensão Ortostática, é uma queda na pressão arterial que acontece quando uma pessoa muda de posição, da posição sentada para em pé ou mesmo da posição deitada para sentada. Essa queda repentina na pressão arterial faz com que a circulação sanguínea cerebral seja diminuída, o que gera os sintomas de tontura e mal estar. Alguns pacientes podem até chegar a desmaiar ou cair.
Ao longo da evolução da doença de Parkinson, a Hipotensão Postural também pode piorar e, associada aos outros sintomas como rigidez, tremor e lentidão de movimento, é algo que favorece muito os episódios de queda e fraturas.
A Hipotensão Postural é um sintoma muito grave e deve ser trazido para o consultório, para que possamos encontrar formas de tratar.
Da mesma forma que orientamos a aumentar a ingestão de água quando explicamos sobre o intestino preso, aqui também recomendamos manter uma boa ingesta hídrica para prevenir o desenvolvimento de Hipotensão Postural. Lembre-se: beber água faz parte do tratamento do Parkinson!
A prática de exercícios também é uma ótima aliada para prevenir o desenvolvimento de Hipotensão Postural. Quando o paciente mantém-se ativo, tem uma panturrilha forte, favorece a circulação do sangue contra a gravidade, reduzindo vários problemas de baixa oxigenação sanguínea.
Somente em alguns casos, quando essas práticas não ajudam a reduzir os sintomas, podemos prescrever medicamentos.
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A distonia genética não está presente desde o nascimento. Pelo contrário, quando a criança começa a apresentar sintomas de distonia durante o desenvolvimento, passamos a suspeitar de uma causa genética para o quadro. Ou mesmo quando os adultos começam a desenvolver posturas anormais característicos de distonia.
Também suspeitamos de uma distonia genética, devido às características da evolução do quadro. Por exemplo, quando a distonia começa nas pernas e vai evoluindo para o tronco, os braços, ou começou nos braços e evoluiu para a cabeça.
Segundo a Dystonia UK, o reconhecimento da distonia às vezes é uma tarefa difícil. O diagnóstico é essencialmente clínico e deve ser precedido por informações meticulosas e observação do movimento, incluindo:
É necessário um abrangente raciocínio clínico durante o diagnóstico da distonia, avaliando o Tipo de Distonia e a Evolução do Quadro (quando começou e como evoluiu) e realizando exames neurológicos para identificar se não há nenhum outro sinal a mais que possa determinar a causa da distonia.
Os testes genéticos para distonia começaram a ser desenvolvidos a partir da década de 90. Eles foram sendo aperfeiçoados com o tempo, sendo que os mais sensíveis passaram a ser disponibilizados a partir do ano 2000.
Na realidade, ainda temos um longo caminho a percorrer em relação ao desenvolvimento de testes genéticos para a distonia. Muitos genes ainda não foram identificados. Alguns já foram identificados, mas ainda não há testes para determiná-los.
Por esse motivo, ainda só é possível identificar o "gene culpado" pela distonia em cerca de 10 a 25% dos casos. Mesmo que a gente reconheça no consultório que as características da distonia são do tipo genético.
Dr Diego de Castro e Dra Sara Casagrande explicam sobre a distonia genética e quais fatores podem indicar que esta é a causa da distonia.
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A Atrofia de Múltiplos Sistemas - AMS, é uma forma de Parkinsonismo. Muitas vezes, os pacientes com esta doença têm um histórico de receber o diagnóstico de diversos outros distúrbios, até finalmente, identificarmos que se trata de AMS. Isso acontece, principalmente, pela variedade de sintomas compartilhados com outras condições. Segundo a Mayo Clinic, existem diversas formas de parkinsonismo.
O termo atrofia significa uma perda de tecido neuronal, devido à morte de células nervosas cerebrais. Na Atrofia de Múltiplos Sistemas, essa morte celular acontece em diversas regiões do cérebro. Como são diferentes regiões cerebrais que sofrem atrofia, os sintomas parecem até mesmo não ter relação um com o outro.
Podemos classificar os pacientes com Atrofia de Múltiplos Sistemas em dois grandes grupos de sintomas predominantes:
Ao longo da história da doença, muitos nomes foram utilizados para descrevê-la, exatamente por ela acometer muitas regiões diferentes do cérebro, aparentemente sem nenhum associação. Por exemplo:
Mas a Atrofia de Múltiplos Sistemas acaba abrangendo um pouco de todos esses grupos de sintomas.
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP especialista em distúrbios do movimento e neurogenética. Cuida de pacientes com doenças raras e casos de difícil diagnóstico.
É muito comum pacientes com um suposto diagnóstico de Parkinson evoluirem com piora e ausência de resposta a tratamentos convencionais. Na verdade, este é um sinal de que o caso precisa ser melhor investigado. Nessa situação, há uma grande possibilidade de um diagnóstico de parkinsonismo, principalmente das formas atípicas.
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Segundo a Mayo Clinic, cerca de 8 em cada 10 pacientes com Parkinson apresentam “intestino preso” (constipação). O mau funcionamento do intestino acarreta dificuldade na absorção dos remédios da Doença de Parkinson, piorando a rigidez, o humor, e também o sono. A constipação é apenas um dos problemas relacionados ao intestino em pessoas com Parkinson. Mas um estudo publicado na Revista Cell trouxe dados muito interessantes sobre os Benefícios dos Probióticos para Pacientes com Parkinson.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro Neurologista e Neurofisiologista pela USP explica sobre o que são os Probióticos e como eles podem ajudar na prevenção e no tratamento da doença de Parkinson.
Probióticos é o nome dado a um grupo de bactérias que podem viver dentro do intestino, consumindo o que nosso organismo descarta dos limentos e transformando em substâncias benéficas.
Por outro lado, também existem bactérias que, com este mesmo processo, podem fornecer substâncias nocivas, gerando inflamação, especialmente no intestino. Existem evidências atuais de que o intestino de pessoas com Parkinson tem um alto nível de inflamação e bactérias diferentes das encontradas em pessoas sem a doença.
Com o estudo, foi possível demonstrar que um probiótico foi capaz de reduzir a produção da alfa-sinucleína, assim como seus depósitos em nossas células.
A alfa-sinucleína é um aglomerado de proteínas que, ao depositar-se em nossas células nervosas, causa lesões. Este é um dos marcadores da doença de Parkinson, ou seja, a doença é causada devido a perdas neuronais por depósitos de alfa-sinucleína.
Eu gosto muito de enfatizar a importância de uma boa alimentação, especialmente para os pacientes com Parkinson. Mas esta questão dos probióticos é extremamente importante.
Mesmo que você não utilize aqueles probióticos caros da farmácia, é simples introduzir alguns probióticos em sua alimentação. O iogurte natural, por exemplo, é fonte de lactobacilos, um tipo de probiótico. Ou mesmo o kefir, iogurte também muito conhecido.
Acredito que nossas pesquisas estão avançando para identificar os benefícios destes probiótico mais acessíveis, e nós teremos bons resultados.
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Segundo a Premier Neurology, existem mais de 100 produtos químicos encontrados na planta da maconha. No entanto, os produtos químicos mais usados para uso médico são delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD). O que causa alucinação na maconha são as outras diversas substâncias que estão presentes em sua composição.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro explica sobre a diferença entre o uso de maconha e o tratamento com canabidiol.
Diversos estudos na literatura científica já comprovaram que o uso da cannabis, a planta em si, causa efeitos psiquiátricos na faixa etária juvenil. Efeitos psicóticos, alucinações, e ideação suicida, por exemplo, são observados, não devido ao canabidiol, mas devido aos outros canabinóides (THC, terpenos e outros compostos na planta).
A qualidade da extração do canabidiol é importante para garantir que esses compostos não estarão presentes no medicamento e também é importante lembrar que usar a planta cannabis, ou mesmo o extrato de maconha, não é o mesmo que usar o canabidiol.
Dr Diego de Castro é Neurologista e Neurofisiologista pela USP especialista em Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento. Também é membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (SBNC).
Continue aprendendo sobre o tratamento com canabidiol. Leia nossos artigos:
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A Noctúria na doença de Parkinson, também chamada Diurese Noturna, é um sintoma muito comum e que faz o paciente levantar muitas vezes para urinar durante a noite.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro explica sobre a Noctúria na Doença de Parkinson, as complicações relacionadas a este sintoma e orienta sobre formas de gerenciamento.
Este sintoma pode prejudicar fortemente a qualidade de vida do paciente, especialmente se ele experimenta um maior nível de rigidez durante a noite. Além disso, ele prejudica também o sono do companheiro, que precisa acordar várias vezes por noite para ajudar o paciente a se levantar.
É interessante ter o cuidado de evitar tomar muito líquido a partir do final da tarde e à noite.
E para aqueles pacientes que experimentam rigidez durante a noite, a medicação do Parkinson pode ser ajustada, de forma que permaneça em seu organismo uma quantidade de levodopa durante a noite também.
Lembre-se sempre de tomar muito cuidado ao levantar-se, pois outro sintoma comum da doença de Parkinson é a hipotensão ortostática, ou hipotensão postural, uma queda de pressão repentina quando a pessoa passa de uma posição sentada ou deitada para em pé. A hipotensão ortostática é um grave fator de risco para quedas em pessoas idosas, principalmente aquelas com Parkinson.
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Muitos pacientes, ao receber o diagnóstico de distonia, têm a dúvida: "Dr, mas por que eu tenho essa doença?" Ao abordar as causas da distonia, poderíamos fazer uma live só sobre este assunto. Mas vamos tentar explicar de uma forma mais resumida, mais fácil de entender.
Segundo a Mayo Clinic, a distonia é o termo médico utilizado para definir um grupo de doenças complexas caracterizadas por contrações musculares involuntárias, que originam movimentos e posturas anormais.
As principais causas das distonias são as genéticas. Mesmo pessoas que não têm um caso de distonia em sua família podem ter alguma alteração genética que leve ao desenvolvimento da distonia. Já foram documentados diversos genes responsáveis que causam a distonia, que podem ser herdados, mas também vão sendo descobertos diversos novos genes responsáveis.
Já conseguimos identificar, ao realizar ressonância magnética funcional do cérebro de pessoas com distonias focais (como oromandibular, blefaroespasmo, cervical e câimbra do escrivão), que, neste caso, a causa da distonia pode estar relacionada a alterações do metabolismo e funcionamento cerebral em regiões responsáveis por receber a sensibilidade e realizar movimentos. Isso quer dizer que essas pessoas podem ter uma alteração no processamento cerebral.
Em um subgrupo de pacientes, a causa da distonia pode estar relacionada a uma alteração no funcionamento do neurotransmissor dopamina, uma substância cerebral relacionada ao controle do movimento. Esse grupo de pacientes pode responder bem ao mesmo medicamento utilizado para a doença de Parkinson. É importante compreender que nem todo paciente com distonia pode ser tratado com este medicamento. Nós avaliamos o perfil de sintomas do paciente, para buscar identificar se ele pode se beneficiar dessa terapia, antes de testar a medicação.
Outra causa da distonia, que também é muito comum, é o uso de alguns medicamentos que têm um efeito deletério nessas regiões cerebrais responsáveis pela realização de medicamentos. E, dependendo da susceptibilidade individual de cada paciente, o efeito pode ser mais intenso. Vamos abordar, em outro vídeo, mais detalhes sobre as causas relacionadas ao uso de medicamentos.
Continue acompanhando nosso canal, para saber mais!
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