Segundo a Myasthenia Gravis Foundation of America, a Miastenia acomete ambos os sexos, mas é mais frequente em mulheres, por volta dos 30 anos de idade. Muitas pacientes têm curiosidade, interesse e dúvidas sobre a possibilidade de Aplicação de Toxina Botulínica em Pessoas com Miastenia, especialmente com finalidade estética.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dra Simone Amorim explicam porque o uso estético da toxina botulínica não é indicado para pessoas com Miastenia.
O paciente com Miastenia já tem uma doença que prejudica a ação do neurotransmissor acetilcolina na junção neuromuscular. E este é o mesmo alvo terapêutico da toxina botulínica, onde ela reduz a ação desse neurotransmissor.
Há um grande risco para estes pacientes serem submetidos à aplicação de toxina botulínica, pois pode haver um agravamento dos seus sintomas de fraqueza muscular.
Em alguns casos raros, pacientes com Miastenia podem apresentar um quadro de espasticidade. Nestes casos, é importante uma avaliação minuciosa do quanto a aplicação da toxina pode ser benéfica para melhorar a qualidade de vida do paciente versus os riscos que estão associados a esta aplicação.
Em resumo, a indicação neurológica da toxina botulínica é para casos onde ocorre hiperatividade muscular. Para finalidade estética, o risco da aplicação em pessoas com Miastenia é muito alto, mas quando a condição está associada a quadros de hiperatividade muscular, é necessário realizar uma avaliação caso a caso dos riscos e benefícios.
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP, especialista em eletroneuromiografia e Miastenia gravis. Cuida de pacientes com miastenia e outras condições neurológicas raras.
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Além da eletroneuromiografia de fibra única, todos os tipos de eletroneuromiografia podem ser realizadas no Serviço de Especialidades Neurológicas - Eletroneuromiografia, situado na Enseada do Suá, próximo ao Shopping Vitória.
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A cirurgia para Parkinson é uma forma de tratamento eficaz para pacientes com com fortes tremores, discinesias e complicações da doença.
Cerca de 10 a 20% dos pacientes, a partir de 5 anos de doença, vão desenvolver o fenômeno de freezing, discinesia (movimentos involuntários que surgem após a tomada das medicações), e uma flutuação nos sintomas.
Neste momento em que as medicações começam a não surtir o efeito que desejamos, existe a possibilidade de realizarmos o procedimento cirúrgico: a cirurgia de estimulação cerebral profunda, o DBS.
Segundo a Heinrich-Heine-University of Düsseldorf, na Alemanha, as principais indicações da cirurgia de Parkinson - DBS são o tratamento de sintomas motores como:
O DBS é outra estratégia que melhora a qualidade de vida. Com a cirurgia, é possível melhorar os sintomas de tremor, lentidão e rigidez, em 50 a 70% dos casos.
Se você está tomando seus remédios adequadamente, o seu médico já ajustou as doses, você está tomando nos horários indicados, ou seja, está fazendo a sua parte direitinho, mas continua apresentando estas complicações, não é o momento de jogar a toalha. Não desista do seu tratamento. Existe possibilidade de melhora, de seguir com o seu tratamento por meio da cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda.
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Dr Diego de Castro é neurologista pela USP, especializado em Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento. Dedica-se ao tratamento do Parkinson e disponibiliza conteúdo para pacientes e familiares sobre esta condição.
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O que causa a Miastenia é o mau funcionamento da junção neuromuscular, que pode acontecer por uma desregulação do sistema imunológico ou por fatores que impeçam a ação da acetilcolina, o neurotransmissor responsável por estimular a contração muscular.
Baseado na National Organization of Rare Disease, existem diversos subtipos de miastenia:
Uma vez que o receptor de acetilcolina é bloqueado, há falha da comunicação entre nervos e músculos. O resultado final é um defeito na transmissão dos impulsos nervosos para os músculos e fraqueza.
Fatores genéticos, infecções e outras condições de saúde podem influenciar no surgimento da doença. O termo "Miastenia" tem origem grega e latina, "mys" = músculo, "astenia" = fraqueza e "gravis" = pesado. Classicamente, a doença é descrita como um doença que causa fraqueza muscular, associado a fadiga e cansaço.
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Otimizar o tratamento da doença de Parkinson proporciona ao paciente mais liberdade e uma melhor qualidade de vida.
Em linhas gerais, segundo o NHS, o tratamento do Parkinson inclui:
Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dr Gustavo Franklin conversam sobre a multidisciplinaridade do tratamento do Parkinson e como otimizar estas estratégias.
Nenhum paciente com Parkinson é igual ao outro. Cada um deles está em um momento da doença e tem necessidades físicas e afetivas diferentes. Por esse motivo, o tratamento da Doença de Parkinson deve seguir um plano individualizado para cada paciente.
Não é um único medicamento que será eficaz para tratar todos os sintomas. É a combinação de tratamentos, de forma personalizada que leva a uma melhora do paciente.
Nós iniciamos com os medicamentos já no início do tratamento. Nem sempre começamos diretamente com a levodopa, nós procuramos identificar o que está afetando mais o paciente, sua profissão e suas necessidades, para escolher o medicamento mais indicado.
O tratamento nem sempre envolve somente remédios. A prática de exercícios físicos na Doença de Parkinson (DP) é um componente essencial do tratamento da postura, equilíbrio e mobilidade dos pacientes parkinsonianos.
Pesquisas da Universidade da Califórnia demonstraram que o exercício físico é capaz de aumentar a liberação de dopamina em diversas regiões cerebrais. A longo prazo, a prática de atividades físicas promove liberação de outros neurotransmissores e melhora a atividade das vias neuronais mal funcionantes.
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Como um medicamento associado à melhora das rugas, a "esticar a pele", pode tratar doenças neurológicas? Ao compreendermos como a toxina botulínica age, podemos também entender sua utilidade no tratamento das diversas condições que envolvem a contração muscular.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro Neurologista e Neurofisiologista e Dra Simone Amorim Neurofisiologista e Neurologista Infantil explicam sobre o mecanismo de ação da toxina botulínica no tratamento das doença neurológicas.
As principais indicações da toxina botulínica na Neurologia são as condições em que funcionamento do músculo está afetado: distúrbios do movimento, pacientes que sofreram AVC ou têm paralisia cerebral, por exemplo. Nestas condições, o músculo está funcionando de forma excessiva.
Segundo pesquisa publicada na Neurology International, o uso da toxina botulínica na neurologia pode ser destinado a:
Para que ocorra uma contração muscular, é necessário o envio de um comando do cérebro ao músculo. Essa informação chega ao músculo por meio de nervos e neurotransmissores (substâncias químicas que ativam a contração).
Quando o comando que vem do cérebro está sendo enviados de forma excessiva, o músculo recebe informações para permanecer sempre ativo.
A toxina botulínica é aplicada por via intramuscular. Ao chegar à junção neuromuscular, ela sinaliza ao cérebro para liberar menos neurotransmissores que ativam contrações musculares. Há, então uma diminuição da hiperatividade muscular.
Com isso, o paciente consegue realizar melhor suas atividades, sem as contraturas exageradas, com uma melhor amplitude de movimento.
É importante identificar os músculos exatos que estão causando a contratura excessiva, para uma aplicação precisa e eficaz.
Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP e realiza a aplicação de Botox em Vitória para pacientes vítimas de AVC, distonia e outras doenças. Continue aprofundando seus conhecimentos sobre a toxina botulínica. Leia nossos outros artigos:
Se você deseja saber mais sobre este método de tratamento ou marcar uma consulta de avaliação para saber se seu caso pode ou não ser tratado pela toxina, veja abaixo nossas informações de contato:
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O diagnóstico de miastenia gravis é combinado, em que avaliamos os 3 aspectos:
Neste vídeo, Dr Diego de Castro Neurologista e Dr Eduardo Estephan explicam sobre o diagnóstico da Miastenia gravis.
Quando avaliamos um paciente para diagnóstico de miastenia, precisamos saber como está funcionando a junção neuromuscular. E isso é realizado por meio da eletroneuromiografia.
Conforme já explicamos em outros vídeos, quando um paciente com miastenia realiza um esforço, seu músculo precisa de uma certa quantidade de acetilcolina para contrair. E a cada contração muscular, a acetilcolina vai sendo consumida, até ser liberada mais quantidades desse neurotransmissor na junção neuromuscular.
Se começa a faltar acetilcolina conforme as contrações musculares a vão consumindo, estas contrações começam a ser mais fracas.
Em 70% dos casos, é possível medir essa dificuldade do músculo se contrair diante do esforço, por meio do teste da eletroneuromiografia chamado "teste de estimulação repetitiva". Liberamos vários estímulos sobre o nervo, para observar se ele consegue ativar o músculo.
Se começa a haver falta de acetilcolina, a primeira contração muscular é realizada naturalmente, mas na segunda, o músculo já perde força. É possível medir essa fadiga muscular, por meio de um parâmetro denominado "decremento do potencial de ação muscular".
Em cerca de 30% dos pacientes (geralmente nas formas leves de miastenia), não conseguimos medir, por meio da eletroneuromiografia convencional essa fadiga da musculatura. O paciente apresenta as características clínicas da fadiga, cansaço e fraqueza com o esforço, mas o exame de eletroneuromiografia não indica problemas e o exame de anticorpos tem resultado negativo.
Nesses casos, a avaliação da junção neuromuscular pode ser feita por meio da eletroneuromiografia de fibra única. Quando avaliamos a junção neuromuscular por meio da eletroneuromiografia de fibra única, aumentamos a capacidade de detectar a miastenia em cerca de 95 a 98%.
Segundo o NHS, os principais sintomas da Miastenia gravis estão relacionados a fraqueza ou fadiga muscular e incluem:
Uma adequada avaliação dos sintomas do paciente também é muito importante. Em cerca de 1 a 2 % dos casos, o paciente apresenta os sintomas, mas a eletroneuromiografia de fibra única não detecta problemas com a junção neuromuscular.
O exame de anticorpos é marcador da atividade inflamatória, mas ele não é marcador literal da função. Muitas vezes, este exame também tem seu resultado negativo. Por este motivo, é tão importante que todas as etapas do diagnóstico sejam seguidas com toda atenção.
Se os seus exames tiveram resultado normal, mas você tem os sintomas de fadiga, cansaço que piora com esforço, visão dupla, já existe o recurso da eletroneuromiografia de fibra única, que pode ajudar no seu diagnóstico.
No Brasil, são poucos profissionais que realizam este exame, pois ele é complexo, trabalhoso e demorado de se realizar.
Com o propósito de oferecer um exame de excelência e confiança, Dr Diego de Castro realiza a eletroneuromiografia de fibra única com qualidade reconhecida pela Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica. Oferecemos uma avaliação neurológica com uma eletroneuromiografia de qualidade, capaz de auxiliar na definição diagnóstica de seus sintomas.
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Existem muitas dúvidas sobre a diferença entre Miastenia gravis e congênita. De acordo com a Mayo Clinic, os sintomas da Miastenia variam muito entre os indivíduos, a depender de fatores como:
Neste vídeo, Dr Diego de Castro Neurologista da USP e Dr Eduardo Estephan, ambos especialistas em miastenia, esclarecem a diferença entre miastenia gravis e congênita.
Apesar do termo Miastenia significar Fadiga, existem várias condições que geram este sintoma. Segundo o NINDS, essa forma de fraqueza é denominada fatigabilidade. O músculo fica esgotado, enfraquecido quando utilizado, e o repouso tende a recuperar parcialmente sua força.
As Miastenias congênitas são causada porque o corpo não produziu as estruturas que liberam acetilcolina ou os receptores de acetilcolina de maneira adequada.
Estas formas de Miastenia acontecem por mutações genéticas que levam ao defeito das estruturas envolvidas com a ação da acetilcolina.
As Miastenias inflamatórias são doenças autoimunes, causadas por uma ativação inadequada do sistema imunológico, gerando um quadro inflamatório.
Nas miastenias congênitas, existem diversos genes que podem estar envolvidos com o desenvolvimento da doença, enquanto que nas miastenias autoimunes, é um subgrupo de anticorpos, ou seja, nossas células de defesa, que passa a atacar estas estruturas relacionadas à acetilcolina.
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Muitos pacientes ainda acham curioso o uso da toxina botulínica para tratar doenças neurológicas. Mas se pegarmos a história da toxina botulínica e sua utilização, vamos identificar que esta é uma das medicações com maior quantidade de indicações clínicas, nas mais diversas especialidades, das quais podemos citar a Neurologia, a Dermatologia e a Oftalmologia.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro Neurologista e Neurofisiologista e Dra Simone Amorim Neurofisiologista e Neurologista Infantil explicam sobre a história da toxina botulínica na Neurologia e porque ela funciona tão bem no tratamento das doença neurológicas.
A toxina botulínica ficou famosa com a descoberta de seus efeitos na estética, por volta da década de 90, mas o que temos de evidências documentadas em relação ao seu uso são estudos da década de 70.
O primeiro relato de utilização da toxina botulínica foi na Oftalmologia. O primeiro médico a testar a substância foi o oftamologista Dr. Alan Scott, na década de 70, que buscava alternativas para o tratamento não cirúrgico do estrabismo, condição muito conhecida como "vesgo". Seus estudos demonstraram que a toxina botulínica ajuda a relaxar o músculo de movimentação dos olhos.
Com isso, a toxina botulínica passou a ser utilizada na Neurologia, em condições de:
A partir de então, a toxina botulínica se tornou o tratamento de escolha para as condições neurológicas em que é necessário um relaxamento da musculatura.
Somente a partir da década de 90, a toxina botulínica começou a ser utilizada na Dermatologia, tratando principalmente as rugas de expressão.
Segundo artigo publicado na Surgical & Cosmetic Dermatology, a descoberta da utilidade para a Dermatologia veio através do casal de autores Carruthers. Eles observaram que, durante o tratamento de espasmo hemifacial, ela estava ficando sem rugas no lado do rosto que recebia as aplicações da toxina.
Foi a partir desta descoberta que o tratamento estético com a toxina botulínica passou a se popularizar em todo o mundo.
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Qualidade de vida significa ter a liberdade para continuar fazendo as coisas que você gosta, sem que a doença traga impedimentos ou limitações. E isto inclui as Práticas de Espiritualidade e Saúde Mental na Doença de Parkinson.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dr Gustavo Franklin conversam sobre a questão espiritual e as práticas que são importantes para não deixar a doença ser o centro da sua vida.
Existem alguns pacientes com Parkinson que acreditam que a doença seja uma forma de punição. Ou mesmo consequência de algo que alguém desejou mal ou fez algum tipo de feitiço.
Mas a prática espiritual deve servir para que o paciente tenha apoio. Por exemplo, os pacientes que estão inseridos em uma comunidade religiosa, que acreditam que existe algo superior, são capazes de permanecer mais tranquilos e evoluir melhor em seu tratamento.
Se você tem o hábito de participar de uma comunidade religiosa, continue fazendo isso, pois faz bem para você. Mantenha suas crenças, mas não no sentido de ficar buscando um significado, uma causa espiritual para que ela esteja presente em sua vida. Este pensamento não faz bem, traz culpa e torna-se um motivo para deixar de seguir adequadamente seu tratamento.
Ao longo do curso da doença de Parkinson, alguns pacientes podem começar a desenvolver um quadro de demência. Esta característica, sim, pode causar muitas limitações e alguns impedimentos, além de um grande impacto na qualidade de vida, especialmente dos cuidadores.
É importante ter em mente que esse quadro pode acontecer, geralmente uns 10 anos após o diagnóstico, e compreender que quando isso acontece, o tratamento continua, nossos esforços não param e continuamos buscando os ajustes que possam manter o máximo possível da qualidade de vida do paciente.
Mesmo que existam limitações ao longo da doença, não significa que existam impedimentos. É importante trazer suas dificuldades para o médico. Ele pode realizar adaptações em seu tratamento medicamentoso e não medicamentoso, para que estas limitações não se tornem impedimentos.
A Parkinson's Foundation recomenda que pessoas diagnosticadas com DP procurem um neurologista especialista em distúrbios de movimento: o médico que pode se tornar um jogador-chave em sua equipe de saúde. E conforme os novos sintomas vão aparecendo, nós vamos ajustando o seu tratamento o quanto for possível, para reduzir suas limitações.
Nunca deixe que a doença seja o centro da sua vida. Você precisa aceitá-la, para desenvolver estratégias para lidar com ela.
Não mude seus projetos pessoais de vida, não deixe o seu trabalho, seus objetivos, suas metas. Compartilhe com o seu médico, pois ele está do seu lado para lhe apoiar e desenvolver estratégias para que você possa continuar sua vida da melhor forma possível.
Dr Diego de Castro é Neurologista e Neurofisiologista pela USP especialista em Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento. Dr Diego de Castro também é membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (SBNC).
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Melhorar o Freezing e o Tremor no Parkinson é determinante para garantir a mobilidade, a capacidade de ir e vir, assim como a realização das atividades da vida diária.
Neste vídeo, Dr Diego de Castro e Dr Gustavo Franklin conversam sobre algumas estratégias que ajudam o paciente a superar estes desafios.
Pessoas com Parkinson com mais de 3 ou 5 anos da doença podem apresentar uma complicação motora chamada Freezing (congelamento durante o processo de andar). O paciente sente como se o pé tivesse endurecido e colado no chão. Se ele tentar andar nessa situação, há uma forte tendência a queda.
Se o paciente tem Freezing por falta de medicação, precisamos ajustar os medicamentos para tentar melhorar este sintoma.
Mas também existem aquelas situações em que o paciente trava por se sentir observado, ansioso.
No vídeo de fisioterapia na doença de Parkinson, abordamos mais profundamente as estratégias para lidar com o Freezing.
Mas algo que já podemos adiantar aqui é que o estresse, a sensação de estar sendo observado, pode piorar muito este sintoma. Lembre-se de que a melhor forma de melhorar de uma situação de Freezing é relaxando. Olhe o chão, procure dar um passo de cada vez, que aos poucos, você vai saindo do congelamento.
Também é importante alertar que não se deve "puxar" o paciente, para que ele saia do congelamento. Com isso, ele pode perder a estabilidade e cair.
Traga essas ocorrências para o seu médico, para que ele possa buscar ajustes na medicação que reduzam estes episódios.
Para os pacientes com Parkinson precoce, é mais fácil lidar com o Freezing, porque nos mais jovens, o sistema motor funciona melhor. Quando o paciente é mais idoso, o Freezing tende a aparecer a qualquer momento do dia. E também é um pouco mais complicado de tratar. Mas com um treinamento motor, acompanhado por um fisioterapeuta, é possível desenvolver estratégias para manobrá-lo.
Nas atividades instrumentais da vida diária, realizamos os movimentos finos, aqueles que realizamos com a mão:
Quando o paciente tem muito tremor ou rigidez, torna-se mais difícil para realizar estes movimentos finos.
Nas fases iniciais da doença, é mais fácil lidar com essa dificuldade, com ajustes na medicação. Converse com o seu médico, pois os ajustes na medicação têm uma boa resposta para melhorar os movimentos finos.
Também existem divesos dispositivos (como colheres especiais que evitam que a comida derrame com a vibração do tremor) e também existe a cirurgia para doença de Parkinson.
É importante lembrar que os sintomas motores podem flutuar, de acordo com as tomadas de medicação, e que os sintomas não motores flutuam juntamente com os momentos on e off. Por exemplo, em um momento de rigidez, o paciente pode se sentir mais ansioso e sentir dor.
Mas existe tratamento para o Freezing e o Tremor no Parkinson. Não deixe de conversar com o seu médico sobre eles.
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